Alguns esforços podem ser muito mais eficazes do que parecem, como apagar as luzes e suspender o recebimento de jornais e revistas
As férias de verão costumam iniciar nos primeiros dias de dezembro e se prolongam até meados de fevereiro, isso quando não terminam só depois do Carnaval. Nessa época, muitas famílias deixam suas casas para visitarem outras cidades, porém, muitos não tomam alguns cuidados que podem ser primordiais para evitar roubos às residências.
Luís Carlos Ribas, diretor comercial da Intersept, empresa especializada em segurança eletrônica, afirma que algumas iniciativas simples podem ser cruciais para despistar os ladrões. “Sabe-se que esse é o momento em que mais casas são invadidas justamente pela ausência dos donos no período de férias. No entanto, além da segurança eletrônica que pode ser contratada para ampliar a proteção das residências, também existem medidas básicas que são essenciais e simples de serem tomadas”, declara.
Ribas listou sete delas abaixo:
1. Confira (mais de uma vez) se trancou todas as portas e janelas. Muitas pessoas deixam portas e janelas abertas por desatenção. É válido checar se está tudo realmente trancado e se as trancas estão reforçadas e sólidas.
2. Avise alguém de confiança sobre sua ausência. Alertar algum amigo ou vizinho que more próximo é uma solução muito pertinente. Dessa forma, a pessoa fica mais atenta a movimentações estranhas e observa a residência cuidadosamente e sempre que puder.
3. Se possível, contrate uma ronda motorizada. Se o período de férias longe de casa ocupar vários dias, vale contatar uma empresa de segurança e verificar os planos oferecidos em relação às rondas. Os vigias passam pela residência durante os horários contratados e informam caso percebam alguma atividade suspeita, além de se certificarem que não há violações no esquema de segurança.
4. Não deixe a luz acesa. Luzes acesas podem ser eficazes durante a noite para parecer que há gente em casa, no entanto, se os ladrões perceberem que é contínuo ou que estão acesas em momentos incomuns, como madrugada ou durante o dia, o mecanismo de defesa passa a se tornar suspeito.
5. Participe de grupos de vizinhança. Com o avanço da tecnologia, passaram a existir várias plataformas em que os vizinhos podem se ajudar, como grupos de conversa e até mesmo sistema de vigilância compartilhado. Além disso, em muitas cidades há o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), que consiste em grupos de pessoas de uma mesma comunidade que se reúnem para discutir e analisar problemas de segurança pública, e discutir propostas para resolvê-los.
6. Se possível, contrate um atendimento tático. Consulte empresas especializadas em segurança eletrônica e faça um orçamento para saber se é possível contratar o serviço. Nesse caso, há opção de instalação de câmeras e alarmes que ajudam a alertar em caso de movimentos suspeitos, além de inibir a atuação de ladrões.
7. Cobre do poder público. É dever da prefeitura que haja boa iluminação e pavimentação nas ruas. Então, quando houver algum problema em relação à estrutura da rua, como buracos ou luzes apagadas, entre em contato com a empresa servidora e peça para que o problema seja resolvido.
› FONTE: Giulie Carvalho