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Vale-transporte é o benefício mais valorizado pelos trabalhadores

Publicado em 15/09/2016 Editoria: Trânsito Comente!


Foto: divulgação internet

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Pesquisa inédita no Brasil sobre bem-estar no trabalho revela que 62% dos trabalhadores brasileiros esperam que os empregadores considerem o VT uma prioridade

Entre os benefícios oferecidos pelas empresas aos trabalhadores, o vale-transporte é o mais valorizado. É o que mostra a pesquisa Barômetro 2016: Bem-estar no Trabalho, estudo que é realizado há 10 anos na Europa e chegou ao Brasil, pela primeira vez, neste ano. O levantamento é encomendado pela empresa Edenred, detentora da marca Ticket, e realizado pelo Instituto Ipsos.

De acordo com o estudo, 62% dos entrevistados brasileiros esperam que os empregadores considerem o vale-transporte uma prioridade. A preocupação é tanta que o tema chega a superar o aumento salarial, também citado por 40% dos trabalhadores ouvidos pela pesquisa. Além disso, a satisfação com as vantagens oferecidas pelo benefício chega a 67%.

Na análise por faixa etária, os que têm até 30 anos são aqueles que se dizem mais satisfeitos com o VT, num total de 77%. Entre os trabalhadores com mais de 45 anos, a satisfação chega a 63%.

O vale-transporte foi instituído em 1985 pela lei 7.418/1985 como benefício facultativo aos trabalhadores brasileiros. Ele tornou-se obrigatório dois anos depois, com a promulgação da lei 7.619/1987.

Conforme a NTU (Associação Nacional de Transportes Urbanos), desde então, o vale-transporte chegou a responder, na média nacional, por 50% dos meios de pagamento das passagens de transporte público. Atualmente, o índice está em 35%. Para a entidade, é necessário atualizar as regras que tratam do benefício, em razão do seu potencial como instrumento de política pública da mobilidade urbana, para incentivar o uso do transporte coletivo.

Ainda de acordo com os resultados do Barômetros 2016, o auxílio-transporte, por meio de cartões ou de vouchers, é o que mais consta na cartela de benefícios oferecida pelas empresas (49%), seguido pelo tíquete-alimentação (41%) e tíquete-refeição (33%). 

O estudo ouviu 14 mil colaboradores em 15 países onde há atuação do grupo Edenred. No Brasil, foram entrevistados 802 trabalhadores registrados.

› FONTE: Agência CNT de Notícias

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