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SINJUSC marca nova assembleia e espera 4 mil servidores

Publicado em 28/04/2015 Editoria: Geral Comente!


Encontro ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 29, às 13h, em frente ao TJSC, em Florianópolis

A greve do judiciário catarinense que completa nesta segunda-feira, 19 dias de paralisação, deve ganhar novos rumos na próxima quarta-feira, dia 29, data em que será realizada a assembleia geral da categoria. O SINJUSC estima a participação de 4 mil servidores.

No dia,  o sindicato debaterá com a classe as contrapropostas apresentadas pelo TJSC. Até o momento, e após três rodadas de negociações, o tribunal não apresentou nenhuma contraproposta que abarque toda a base.

Segundo o presidente do SINJUSC, Laércio Raimundo Bianchi, é o maior movimento paredista já registrado em questão de adesão. Em números, das 111 comarcas, 100 estão com as atividades paralisadas, mantendo os casos de plantão.

“Ou seja, além de reivindicar nossos direitos de forma pacífica e ordeira, estamos realizando uma greve justa e dentro da legalidade, no qual os serviços essenciais vêm sendo mantidos pelos servidores, a fim de que a população não seja prejudicada com a paralisação e que continue tendo garantido o acesso à justiça”, justifica.

Segundo o secretário de política sindical, Luiz Carlos Ribeiro, a intenção dos servidores em greve é de que o pleito da categoria seja atendido e somente após as devidas deliberações em assembleia, será decidido pelo retorno às atividades.

Ele lembra ainda que paralelo ao movimento, o SINJUSC lançou a campanha Greve Solidária, cuja intenção é tornar a greve propositiva, onde durante as horas paradas, os servidores prestem algum tipo de serviço à comunidade, como visitar entidades filantrópicas, doar roupas ou alimentos a associações, doar sangue, entre outros.

A proposta já teve adesão de várias comarcas. Alguns servidores arrecadaram donativos, como roupas, calçados alimentos, ração para animais. Outros doaram sangue e alguns realizaram cadastro no banco de doadores de medula óssea. 

As reivindicações

No início do movimento, a categoria pedia que o NPCS fosse enviado à Alesc até o final deste mês. Além disso, reivindicavam a antecipação da data-base para este mês, com pagamento de reposição salarial das perdas inflacionárias sobre o vencimento e auxílio-alimentação, mais incremento de 16% na reposição salarial e que, durante a tramitação do NPCS não ocorresse nenhuma aprovação de pagamentos retroativos para a magistratura do Estado.

 A administração do Tribunal propôs em última reunião realizada em 23 de abril, aumento de 16% no auxílio-alimentação (R$160,00), reposição inflacionária de 6,5% mais a diferença do IPC de maio, o que atingirá a casa dos 8,1%.

Propuseram também que em 15 dias, a partir do retorno dos servidores ao trabalho, o relatório final do NPCS elaborado pelo próprio sindicato, fosse entregue para estudo à direção do SINJUSC. E após análise, as partes iniciarão então, uma avaliação paritária.

Entenda o NPCS

A primeira tentativa de negociação pela aprovação do Plano de Cargos e Salários (PCS), segundo Ribeiro, ocorreu em 2009, quando então o plano chegou a ser aprovado no Conselho Gestor, mas foi arquivado em 2011 por falta de recursos, segundo justificativa do TJSC. O plano foi então redefinido, obedecendo aos critérios orçamentários e financeiros e agora, aguarda pela sua aprovação e implantação.

 “Além disso, estamos sem aumento real há seis anos. Sendo que, no ranking dos Tribunais Estaduais, o TJSC ocupa a 4ª colocação em produtividade e a 21ª em vencimentos. Algo não está correto. Nossos salários estão aquém da valorização profissional”, expõe o diretor.

 

› FONTE: SINJUSC

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