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Senador diz que vai focar uso medicinal em debate sobre liberação da maconha

Publicado em 26/08/2014 Editoria: Política Comente!


foto: Divulgação

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Senador prometeu entregar relatório em breve à comissão que analisa sugestão popular sobre regulamentação do uso medicinal, recreativo e industrial da maconha.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou nesta segunda-feira (25) que vai priorizar a discussão sobre o uso medicinal da maconha. Relator de uma sugestão popular sobre regulamentação do uso medicinal, recreativo e industrial da maconha, ele informou que pretende apresentar em breve um relatório à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado para que seja elaborado um projeto de lei para regulamentação do uso medicinal da erva.

“Nesse aspecto [regulamentação para uso medicinal], eu vou ter pressa, mesmo que o resto demore. Quem está usando recreativamente ou está com medo de ser preso pode aguentar um tempo. Quem está com uma criança doente não pode esperar, por isso tem que ser urgente”, disse Cristovam Buarque após relatos de pais e mães sobre como o uso de substâncias derivadas da maconha têm ajudado no tratamento de seus filhos. No entanto, ele disse que não vai apresentar o projeto de lei, mas que vai recomendar que o tema seja levado adiante.

A questão foi discutida hoje em audiência realizada pela CDH. Outras três audiências estão marcadas (dias 8 e 22 de setembro e 13 de outubro). O parlamentar afirmou que a separação do tema em dois não vai levar ao esquecimento do pedido sobre a regulamentação do uso recreativo da maconha.

Na audiência realizada hoje, Katiele Fischer relatou o caso de sua filha Anny Fischer, que depende do canabidiol, derivado da maconha, para crises convulsivas que não são controladas com outra medicação. Mãe da menina, Katiele defendeu que as universidades brasileiras sejam liberadas para pesquisar sobre o uso medicinal da maconha.

“Considerando-se a epilepsia refratária, sabemos que há risco de parada cardíaca ou respiratória em cada uma delas [das crises]. O senhor pode imaginar viver isso 24 horas por dia? A gente pede para que isso seja discutido com as armas abaixadas”.

 

 

 

› FONTE: Congresso em foco

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