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Prefeitura de Florianópolis endurece luta contra o Aedes aegypti

Publicado em 19/11/2015 Editoria: Florianópolis Comente!


Foto: PMF/Arquivo

Foto: PMF/Arquivo

Na Semana de Combate à Dengue começam as operações de fiscalização a terrenos baldios e pontos estratégicos. Proprietários poderão ser multados e ter atividades encerradas

A Prefeitura de Florianópolis vai aproveitar a Semana de Combate à Dengue, de 23 a 27 de novembro, para endurecer a luta contra os focos do mosquito transmissor da doença. Dois tipos de operação integrada de fiscalização começam na próxima semana; uma focará nos terrenos baldios e a outra nos chamados pontos estratégicos: ferros-velhos, borracharias, oficinas mecânicas, entre outros.

Na tarde de segunda-feira (23), a Vigilância Sanitária e Ambiental e a Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Sesp) vão visitar estabelecimentos comerciais para verificação das condições sanitárias - incluindo o risco de criadouros do Aedes aegypti - e da regularização da atividade.

"Dependendo da gravidade da siutação, o proprietário poderá ser autuado, com prazo para regularização, interdição e até recolhimento do material", afirma a diretora do Centro de Controle de Zoonoses, Priscilla Valler. Já foram mapeados 185 desses pontos estratégicos que serão fiscalizados semanalmente.

Terrenos

Outro foco da fiscalização serão os proprietários de terrenos baldios. A equipe de geoprocessamento da Prefeitura, em parceria com a Vigilância Sanitária e Ambiental, já está mapeando os locais onde há possibiidade de focos do mosquito da dengue. Até agora, são 104 no Continente e 43 na Ilha. Todos receberão, nos próximos dias, uma carta da Prefeitura comunicando sobre a necessidade de limpeza do terreno.

Em seguida, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano passará a multar em R$ 500,00 aqueles que não regularizarem a situação. Ao mesmo tempo, os agentes do Programa de Combate à Dengue farão as análises dos possíveis criadouros do mosquito. Aqueles que forem reincidentes serão multados sucessivamente, no mesmo valor, a cada 15 dias, até que o local esteja limpo. Os casos mais graves serão encaminhados ao Ministério Público.

Educação

Também serão realizadas ações educativas e de conscientização, tanto da população quanto dos funcionários da Prefeitura que atuarão direta ou indiretamente nas ações de combate à dengue. É o caso dos fiscais da SMDU e da Sesp, da Floram, assitentes sociais, Defesa Civil, trabalhadores da Comcap e Pró-Cidadão.

Todos os líderes comunitários do Maciço do Morro da Cruz também passarão por um treinamento com as equipes do Programa de Combate à Dengue para multiplicar as informações junto à população daquela região. As informações sobre como manter longe o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, serão repassadas na próxima quarta-feira (25).

Apenas neste ano, o Estado de Santa Catarina registrou cerca de 3,3 mil casos da doença, a grande maioria no município de Itajaí. A capital catarinense segue sem registros de contaminação dentro do próprio território. Desde o começo do ano, foram encontrados 227 focos, sendo 185 no Continente, 28 no Norte, cinco no Centro e nove no Leste.

Denúncias

A Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde é o canal de comunicação da população para denunciar possíveis focos do mosquito transmissor da dengue. Os telefones são (48) 3239-1537 ou 3239-1569. Há também um espaço da ouvidoria para denúncia on-line, na página da Secretaria de Saúde (WWW.pmf.sc.gov.br/entidades/saude).

As denúncias são encaminhadas ao Programa de Combate à Dengue, que faz o trabalho de análise e contenção dos possíveis focos. Em média, levam sete dias para a resposta sobre a reclamação.

› FONTE: Carla Argolo/Assessora de comunicação Secretaria Municipal de Saúde

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