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No dia contra a obesidade, endocrinologista dá dicas para uma vida mais saudável

Publicado em 06/10/2015 Editoria: Saúde Comente!


Foto: Divulgação internet

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Myrna Campagnoli, endocrinologista do Lâmina Medicina Diagnóstica, é quem dá as explicações neste 11 de outubro, Dia de Combate à Obesidade

Um dos maiores erros de quem quer perder peso é a pressa. É o alerta de Myrna Campagnoli, endocrinologista do Lâmina Medicina Diagnóstica, neste 11 de outubro, Dia Nacional e Mundial de Combate à Obesidade. "Emagrecer requer mudanças de hábitos de vida como alimentação, atividade física, controle de doenças associadas, suspensão do cigarro, do álcool, dentre outros, e isso não se faz de um dia para o outro", comenta.

Por conta da pressa, de acordo com Dra. Myrna, alguns pacientes recorrem a medicamentos ou fazem dietas nutricionalmente insuficientes. Outro erro bastante frequente é exagerar na atividade física, o que pode provocar lesões musculares e articulares, além de uma sensação de cansaço intenso, prejudicando as demais atividades do dia.

A especialista explica que a compulsão alimentar é um distúrbio químico que provoca alteração na capacidade de se sentir saciado, ou seja, o indivíduo come mais do que necessita, tanto em quantidade como em frequência, e não se sente satisfeito. Assim como a anorexia e a bulimia, pode estar associado à depressão, ansiedade e outros transtornos psíquicos. "Estas pessoas geralmente ganham muito peso, pois consomem muito mais calorias do que precisam. Aqueles que não engordam possivelmente têm alguma compensação calórica inconsciente ou um gasto energético basal acima da média", descreve.

A especialista orienta que a alimentação saudável deve ser variada e saborosa, contendo todos os nutrientes necessários para a manutenção da saúde e para o bom funcionamento do organismo. As dietas muito restritivas privam o organismo desta variedade e, portanto, não contêm todos os nutrientes necessários. "É errado restringir a dieta a apenas um grupo alimentar. Nossas refeições devem ser equilibradas e fornecer todo o tipo de nutriente necessário para o organismo. Saladas, legumes, verduras e frutas podem tornar o prato ainda mais apetitoso e vitaminado. Todavia, é importante que os demais nutrientes como carboidratos e proteínas também estejam presentes em nossas refeições", explica.

A endocrinologista também afirma que comer rápido também não é interessante, pois a digestão que se inicia na boca, através da mastigação, acaba não sendo feita corretamente. "Comendo rápido há um maior consumo de calorias, uma vez que a sensação de saciedade pode levar até vinte minutos para acontecer e, desta forma, até que o indivíduo se sinta saciado, a ingestão calórica poderá ter sido exagerada". O ideal, segundo a médica, é mastigar de vinte a trinta vezes o alimento ou até que ele fique sem grandes pedaços sólidos. Descansar os talheres no prato durante a mastigação pode ajudar neste processo. Comer em pratos pequenos e com talheres pequenos também pode ajudar. A refeição deve durar pelo menos 20 minutos.

A médica revela que consumir bebidas alcoólicas também é um fator prejudicial, pois, além de ser um risco para a saúde, podendo tornar-se um vício, é extremamente calórico. "Muitas pessoas acabam recorrendo a essas bebidas como forma de se sentirem recompensadas pelo corte de doces", diz.

Quanto ao acompanhamento da dieta, Dra. Myrna orienta que nosso peso corporal oscila durante o dia e de um dia para o outro, e isso pode acontecer por diversos motivos. "Por isso, o ideal é se pesar somente uma vez por semana, sempre na mesma balança, com o mesmo tipo de roupa e por volta do mesmo horário. Desta forma é possível avaliar se todas as mudanças estão surtindo o efeito desejado ou se algum ajuste se faz necessário", conta.

A médica revela que, por todos esses fatores, muitas pessoas acabam desistindo da dieta e isso se dá tanto pela pressa quanto pela falta de variedade no cardápio. É importante mudar alguns hábitos e, para isso, força de vontade e determinação são imprescindíveis.

"É muito importante que estas mudanças e adequação alimentar sejam orientadas por um profissional capacitado", afirma.

› FONTE: Talk Assessoria de Comunicação

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