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UFSC e Udesc realizam maior evento de História do país

Publicado em 24/07/2015 Editoria: Educação Comente!


foto divulgação

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Entre os dias 27 e 31 de julho Florianópolis será a capital da historiografia brasileira.

Reunindo cerca de 5.500 participantes, entre estudantes, professores e pesquisadores de diversos níveis, o 28º Simpósio Nacional de História será realizado na Universidade Federal de Santa Catarina com a temática LUGARES DOS HISTORIADORES: velhos e novos desafios. Na esteira da aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto de lei que regulamente a profissão de historiador, o tema não poderia ser mais oportuno.

“É fundamental estimularmos o debate sobre os lugares de atuação dos historiadores que, como cidadãos e como profissionais, trabalham em diferentes espaços: salas de aula, arquivos, bibliotecas, instituições culturais e de memória, organizações sociais, entre outros”, afirma a Comissão Organizadora do evento, composta por professores e acadêmicos de diversas universidades brasileiras, incluindo UFSC e Udesc.

O Simpósio da Associação Nacional de História (ANPUH) é o maior evento da área no Brasil. “É difícil a realização de um encontro desta magnitude. Em vários países, normalmente os eventos são mais específicos, não tão gerais como este”, explica a diretora da ANPUH em Santa Catarina, professora Dra. Janine Gomes da Silva (UFSC).

Com quase 120 Simpósios Temáticos, o leque de discussões é vasto: de História da África às relações entre Religião e Política, passando por Violência contra as mulheres, Estudos de Gênero, Metodologias de Ensino, História da Infância, da Loucura, da Saúde e da Doença, Música, Teatro, Esporte, Cinema, Movimentos Sociais, Meio Ambiente, e muitos mais. “Estes Simpósios cobrem a amplitude temática do que está presente na agenda dos historiadores brasileiros”, afirma o professor Dr. João Klug (UFSC).

A variada programação do evento também traz palestras, debates, lançamentos de livros e DVDs e apresentações de filmes. Durante a conferência de abertura na 2ª feira (27 de julho), às 20h30, o professor Rodrigo Patto Sá Motta (UFMG), presidente da Associação Nacional de História, traça um panorama sobre O lugar da História na sociedade brasileira. Já a palestra de encerramento, realizada na 6ª feira às 18h30, está a cargo da historiadora Laura de Mello e Souza (USP), uma das organizadoras da coleção História da Vida Privada no Brasil, e que vai abordar a obra Monções, de Sérgio Buarque de Hollanda. Ambas acontecem no auditório do Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Outros destaques do Simpósio Nacional de História são as mesas-redondas Diálogos Contemporâneos, que reúnem historiadores e historiadoras de renome em discussões sobre problemáticas atuais do ofício, como a inserção nos mercados editorial e de trabalho, feminismos e cultura indígena. Os debates acontecem entre os dias 28 e 30 de julho (3ª a 5ª feira), a partir das 10h. Uma inovação deste ano é a promoção de oficinas, voltadas sobretudo a professores do Ensino Fundamental e Médio, que terão a oportunidade de compartilhar suas experiências didáticas e participar de atividades práticas. Uma mostra de documentários sobre o regime militar também marca a programação, disponível no site http://www.snh2015.anpuh.org/.

A participação no Simpósio Nacional de História é aberta ao público em geral. As conferências, debates e sessões de cinema são gratuitas. Mas, para os interessados em obter o certificado de participação, é preciso pagar uma taxa de inscrição. Para mais informações, é só acessar o site do evento.  

› FONTE: Ana Carolina Dionísio

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