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Santa Catarina recebe investimentos estruturais no abastecimento

Publicado em 23/03/2015 Editoria: Geral Comente!


foto: Divulgação

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Além de passar por um momento inédito de investimentos na implantação de sistemas de esgotamento sanitáro, a Casan mantém projetos para ampliação e melhoria dos sistemas de abastecimento de água. São ações em todo o Estado.

Entre as grandes obras, se destacam algumas que trarão grande melhoria ao Sistema Integrado de Abastecimento de Água da Grande Florianópolis, proporcionando mais quantidade e qualidade à água de Florianópolis, São José, Biguaçu, Santo Amaro da Imperatriz. Palhoça, mesmo não pertencendo ao Sistema Casan, também será beneficiada já que compra água da Companhia. Os investimentos totalizam R$ 62 milhões.

Um dos projetos é a implantação da macroadutora do Itacorubi, em Florianópolis, cuja conclusão deve ocorrer em março do próximo ano. A nova vazão abastecerá o Itacorubi com 200 litros por segundo e outros 300 l/s serão disponibilizados para o Norte da Ilha, beneficiando mais de 25 mil moradores.

Outra obra estruturante é a adutora de 1,2 mil milímetros que percorre São José e a parte continental de Florianópolis. O trio de grandes projetos na região da Grande Florianópolis se completa com a ampliação e melhoria na Estação de Tratamento de Água (ETA) José Pedro Horstmann, no Morro dos Quadros, em Palhoça.

A construção do conjunto floculador, decantador e tratamento de efluentes, ao custo de R$ 18 milhões, vai reduzir os picos de alteração da qualidade de água, principalmente referente ao parâmetro turbidez, quando ocorrem tempestades nas áreas de captação de água.

Projeto Chapecozinho

No Oeste a CASAN também tem grandes projetos em desenvolvimento. Entre eles, o Projeto Rio Chapecozinho, um investimento de R$ 197,5 milhões, a maior licitação da história de 44 anos da CASAN.

O plano prevê uma adutora de 57 quilômetros de extensão para abastecimento de Xanxerê, Xaxim, Chapecó e Cordilheira Alta, beneficiando um contingente de meio milhão de pessoas.

O prazo de conclusão é de até três anos a partir da entrega da ordem de serviço, período dentro do qual deverá ser implantada ainda uma Estação de Tratamento de Água e reservatórios em Xanxerê e Xaxim. A meta é garantir o abastecimento de água tratada à região pelos próximos 50 anos.

Estações Compactas de Tratamento

Como parte do processo de ampliação e revitalização dos Sistemas de Abastecimento de Água, desde 2011 a Casan trabalha também na implantação de um conjunto de mais de 40 Estações Compactas de Tratamento de Água nas diversas regiões do Estado.

Para sua implantação foram investidos mais de R$ 25 milhões. Diferente das Estações de Tratamentoo de Água Tradicionais, construídas em concreto, as ETAs compactas são equipamentos pré-fabricados, que permitem maior rapidez em sua montagem.

Construídas em materiais de alto desempenho (Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, Polipropileno, Aço Inox ou Aço Carbono), são resistentes ao clima e à corrosão de agentes químicos empregados no tratamento da água. Por estes e outros benefícios, estes sistemas têm trazido importante desenvolvimento aos sistemas de potabilização de água da Casan.

Plano de Segurança

Outra ação estratégica na qualificação dos sistemas de abastecimento é a implantação do Plano de Segurança da Água, que vem sendo colocado em prática pela Casan. O PSA atende portaria do Ministério da Saúde sobre procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. O desafio é manter avaliações constantes nos sistemas de abastecimento de água da Companhia.

Controle de perdas

A Casan trabalha em diferentes frentes para combater perdas físicas e comerciais, um dos grandes desafios das empresas de saneamento.

Substituição de tubulações antigas, gerenciamento de pressão na rede de distribuição, substituição de hidrômetros para evitar a submedição, programa caça-fraude, capacitação de funcionários e implantação de sistemas de telemetria estão entre as ações adotadas pela Companhia.

Gerenciamento Operacional

Ferramentas de tecnologia de informação (TI) também vêm sendo adotadas no controle de perdas. Um exemplo é a maior integração entre o banco de dados operacional (BADOP) e o comercial, com a implementação do Sistema Integrado de Gerenciamento Operacional (SIGO-Casan).

Essa ação vai permitir um fluxo mais dinâmico entre informações sobre medições, realizadas em campo, seu registro e sua recuperação para geração de indicadores que são usados na tomada de decisão pela Companhia.

Recuperação de mananciais

Em conjunto com produtores rurais e representantes do Consórcio Iberê, a Casan investe em uma nova fase do Projeto Mata Ciliar.

O convênio prevê investimentos de R$ 300 mil na continuidade de trabalhos voltados à recuperação de áreas de preservação permanente nos mananciais utilizados pela Companhia para abastecimento público no Oeste. A regeneração natural das áreas é favorecida por práticas simples, como a construção de cercas que impedem o acesso dos animais às margens dos mananciais.

De acordo com levantamentos da equipe técnica que atua no Consórcio desde 2006, aproximadamente 90 hectares de área ciliar das bacias hidrográficas dos lajeados Tigre, São José, Dom José e do Rio Chapecó foram recompostos e estão em manutenção. São parceiros no projeto as prefeituras municipais, Casan, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Policia Ambiental e Universidades. O Consórcio Iberê contempla também atividades de educação ambiental.

 

 

› FONTE: Governo do Estado de SC

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