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Bloquear estradas é prejudicial à economia de Santa Catarina, diz Fecomércio

Publicado em 24/02/2015 Editoria: Geral Comente!


Fecomércio entende as demandas dos caminhoneiros do Oeste do Estado, mas discorda do bloqueio de estradas, que limita circulação de mercadorias, reduzindo as vendas e os ganhos do comércio

A Fecomércio SC entende como importantes as demandas dos caminhoneiros no Oeste do Estado e em algumas outras unidades da federação. Elas são legítimas, especialmente quando tratam da infraestrutura de nossas estradas, que carecem de melhorias em todas as regiões catarinenses, bem como sofrem com obras de duplicação inacabadas que se arrastam há anos, aumentando o número de acidentes e mortes. Esta é uma causa também dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo de Santa Catarina, e constam da "Carta do Comércio" entregue aos representantes do Poder Executivo e Legislativo de Santa Catarina durante o processo eleitoral.

Contudo, a entidade discorda das paralisações que vêm ocorrendo desde a semana passada. Bloquear estradas é prejudicial para a economia de todo o Estado e da própria região, já que limita a circulação de mercadorias, reduzindo as vendas e os ganhos do comércio. Muito empresários já relataram, por exemplo, escassez de alguns produtos.

Também apoiamos a redução do preço dos combustíveis, os quais sofreram um grande aumento neste início do ano com a volta da Cide (tributo regulador do preço de combustíveis), que estava zerada desde 2012, e aumento do PIS/Cofins sobre a gasolina. A alta na taxação do combustível começou a partir de 1º de fevereiro. Como a alta da Cide precisa esperar um período regimental de 90 dias, o PIS/Cofins será maior até a alta da Cide entrar em vigor. O aumento do preço do insumo básico para o setor de transporte acarreta um efeito negativo, já que eleva os preços de toda a cadeia produtiva. Em suma, a alta carga tributária, que passou por novas elevações no início do ano, está prejudicando em demasia o setor produtivo, pois eleva custos e reduz rendimentos.

Ambas as questões, infraestrutura débil e carga tributária elevada, são fatores que explicam a baixa competitividade da economia brasileira, ao estancar os ganhos de produtividade capazes de colocar o Brasil novamente no rumo do desenvolvimento econômico.

› FONTE: Fecomércio

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