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37% da água tratada é desperdiçada no Brasil

Publicado em 30/01/2015 Editoria: Geral Comente!


foto: Divulgação

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Em meio a uma das mais graves crises de abastecimento no Brasil, um relatório do governo federal mostra que 37% da água tratada para consumo é perdida antes de chegar às torneiras da população.

Essa água potável é desperdiçada principalmente devido às falhas das tubulações. Além disso, também há perdas com fraudes e ligações clandestinas no caminho.

Os dados de dezembro de 2013 foram incluídos no Sistema Nacional de Informações de Saneamento Básico do Ministério das Cidades.

O relatório (concluído em dezembro de 2014) é a maior base de dados do gênero e aponta ainda aumento de consumo de água per capita na maioria dos Estados.

No levantamento anterior, referente a 2012, as perdas de água no país estavam em 36,9%. Isso significa que não houve nenhuma melhoria, durante um ano, no que é considerado por especialistas como uma das principais ações contra a escassez hídrica.

A tendência, ao longo do tempo, tem sido de queda nesse desperdício, mas em um ritmo considerado ainda muito lento diante das altas taxas verificadas nos Estados.

Em 2008, 41,1% da água captada e tratada era perdida. O índice mais recente, de 37%, ainda é muito alto em relação ao de países desenvolvidos –em cidades alemãs, por exemplo, ele é próximo de 7%.

O volume de água perdida somente na Grande São Paulo –considerando a captação em todas as represas– é semelhante à produção atual do sistema Cantareira, que abastece 6,5 milhões de moradores e estava nesta terça (20) com 5,6% de sua capacidade.

A forma como cada Estado trata do assunto também varia bastante. Enquanto no Distrito Federal as perdas nas tubulações e fraudes são da ordem de 27,3%, no Amapá esse índice chega aos 76,5%.

No Estado de São Paulo, as perdas no final de 2013 estavam 34%, segundo levantamento do ministério. Na região metropolitana, a taxa é próxima de 30% -e a Sabesp tem a meta de 26% em 2020.

O instituto aponta que, das 100 maiores cidades do país, 90 não melhoraram de forma significativa seus índices de perdas nos últimos anos.

 

 

 

› FONTE: Vejamos

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