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Tecnologias para segurança e saúde influenciam comportamento humano

Publicado em 08/10/2014 Editoria: Curiosidades Comente!


foto: Delegação catarinense visitou laboratório de realidade virtual que estuda comportamento humano - MIriane Campos

foto: Delegação catarinense visitou laboratório de realidade virtual que estuda comportamento humano - MIriane Campos

Delegação catarinense conhece infraestrutura, projetos de pesquisa e tecnologias da Stanford University para validar o modelo de atuação do Instituto SESI de Inovação.

Desenvolver ciência para transformar o comportamento humano por meio de tecnologias que atendam as necessidades dos líderes e trabalhadores das indústrias.

Para David Evans, pesquisador da Stanford University e da Media X, este será o desafio do Instituto SESI de Inovação em Tecnologias para Segurança e Saúde no Trabalho, que será implantado em Florianópolis, a partir de 2015. Equipe do SESI/SC, entidade da FIESC, e empresários catarinenses estão em missão na Stanford University, na cidade de Palo Alto, Califórnia, para discutir e validar o modelo de atuação do projeto do Instituto.

"Precisamos desenvolver ciência capaz de tornar o comportamento humano mais seguro e saudável. Podemos oferecer soluções de alta, média e baixa complexidade, conforme o problema, mas efetivas e de valor agregado para a indústria", enfatizou Evans, durante palestra sobre como promover mudanças nas empresas.

Para o pesquisador, no processo de pesquisa e inovação o desenvolvimento de tecnologias pelo Instituto deve contar com um modelo que considere o ser humano como elemento central.

Sandra Winter, pesquisadora na área de administração pública no setor da saúde em Stanford, relatou que o ambiente no qual as pessoas estão inseridas influencia diretamente no seu estilo de vida e bem estar. Winter apresentou uma tecnologia barata, mas efetiva, usada em comunidades de baixo poder aquisitivo.

"Entregamos tablets para que as pessoas fotografassem o ambiente em que viviam e trabalhavam. Elas usaram a tecnologia para documentar situações cotidianas e, por meio do registro da informação, apresentaram à prefeitura um estudo mostrando os pontos que necessitavam de melhorias".

O palestrante Allen Wes, responsável pelo programa BeWell em Stanford, falou a respeito dos benefícios de iniciativas de promoção da saúde e da redução de custos para as organizações.

"Está comprovado que adoção de hábitos saudáveis, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas, reduz gastos com o uso do plano de saúde". A análise das despesas de Stanford com uso do plano, realizada por Wes, apontou que o grupo de pessoas integrantes do programa é inferior ao das pessoas que não participam.

Laboratório virtual

A delegação catarinense visitou um laboratório de realidade virtual, que estuda o comportamento humano por meio de experimentos no mundo virtual. Em uma sala de experiências como a visitada, é possível simular situações hostis, como terremotos e casos diversos, como o desmatamento de florestas.

A pessoa passa pela experiência em um ambiente com equipamento de vídeo que transmite imagens 4D em 360º graus, além de um óculos virtual que permitem a simulação do ambiente real.

A atitude das pessoas pode ser reproduzida em comportamentos seguros, como por exemplo, se esconder embaixo de uma mesa durante um terremoto.

Além disso, o simulador permite a conscientização de comportamentos mais sustentáveis, quando simula o corte de grandes árvores em uma floresta. Para a diretora do Media X, Martha Russel, "o principal benefício do mundo virtual é promover o comportamento seguro sem expor a pessoa aos riscos do mundo real".

Ao longo da missão, ainda serão realizados workshops voltados para tecnologias em segurança e saúde, visitas a outros laboratórios e oficina de cocriação, no laboratório de Design Thinking, para vivenciar o processo de criação de um instituto de pesquisa e inovação, além da discussão do modelo de atuação do Projeto do Instituto SESI de Inovação em Tecnologias para Segurança e Saúde no Trabalho.

› FONTE: FIESC

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