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Prefeitura fiscaliza bacalhau à venda na Semana Santa

Publicado em 17/04/2014 Editoria: Florianópolis Comente!


foto: Divulgação/Petra Mafalda

foto: Divulgação/Petra Mafalda

Segunda Operação do DNA do Pescado inspecionou seis estabelecimentos comerciais.

A Prefeitura de Florianópolis, através da Secretaria da Pesca e Maricultura e do PROCON, realizou nesta quarta-feira (16) a segunda Operação do DNA do Pescado. Aproveitando a intensa comercialização de pescados durante a Semana Santa, a ação buscou fiscalizar a ocorrência de fraudes e/ou substituições, principalmente, do bacalhau.

Ao todo, foram inspecionados três estabelecimentos comerciais do Mercado Público e três supermercados, nos quais foram coletas 10 amostras de bacalhau para análise.

A inspeção integra o projeto-piloto inédito no Brasil iniciado pela Prefeitura em janeiro deste ano de identificação de amostras de espécies de pescados pelo código de barras do DNA - também chamada “metodologia Barcode de DNA”.

Agora, a empresa mineira Myleus, de biotecnologia, contratada através de licitação, tem prazo de até 30 dias para entregar o resultado da análise de identificação das amostras coletadas durante a operação. No caso de serem constatadas irregularidades, a Prefeitura vai tomar as providências cabíveis.

Questão de segurança

O Secretário Adjunto da Pasta, Tiago Frigo, diz que a fiscalização neste período de tradicional procura por bacalhau visa “dar mais segurança ao consumidor, até mesmo no que diz respeito à questão nutricional, e ao comerciante que trabalha de maneira correta e acaba sendo prejudicado pela competitividade”.

Neste sentido, o PROCON Municipal aproveitou a ação para orientar os comerciantes de que o pescado em exposição para venda deve estar acompanhado de placa informando de que espécie se trata, além do preço.

Afinal, segundo normatização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, somente pode ser denominado bacalhau o produto salgado ou salgado seco elaborado com peixes das espécies Gadus morhua (Bacalhau Cod), Gadus macrocephalus (Bacalhau Pacífico) e Gadus ogac (Bacalhau Groenlândia). Além disso, a rotulagem do produto também deve trazer o nome científico da espécie utilizada.

O Instituto de Metrologia de Santa Catarina (IMETRO/SC) também participou da operação efetuando a pesagem do pescado fiscalizado.             

Metodologia Barcode de DNA

 A “metodologia Barcode de DNA” faz, na prática, um comparativo. Ela verifica se determinada amostra de espécie de pescado à venda in natura, porém já manipulado em filé, por exemplo, em um mercado, ou já processado por um restaurante é a mesma anunciada ao consumidor - levando em conta o banco de dados mundial genético das espécies de peixes.

Desde que o projeto que utiliza a metodologia foi deflagrado em Florianópolis, já foram identificadas três substituições de pescados no comércio. Verificou-se num restaurante que o peixe Panga estava sendo vendido como Linguado, e, em outro, que o Cherne-poveiro estava sendo comercializado como Garoupa. Mas também foi encontrado em supermercado Polaca do Alasca à venda como Congrio Rosa.
           

Mais informações com o Secretário Adjunto da Pesca e Maricultura, Tiago Bolan Frigo, no (48) 8802-8163.

 

 

 

› FONTE: Prefeitura de Florianópolis

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