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Soja abre 2. feira subindo e rompendo os $15,5 na CBOT ! Milho abre positivo hoje

Publicado em 03/05/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO
A Bolsa de Chicago (CBOT) recuperou a força neste final da semana e fechou a sexta-feira disparando para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 17,50 e 38,00 pontos no encerramento da sexta-feira. 

O vencimento maio/21 foi cotado à US$ 7,04 com valorização de 38,00 pontos, o julho/21 valeu US$ 6,73 com alta de 25,00 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 5,92 com ganho de 21,75 pontos e o novembro/21 teve valor de US$ 5,63 com elevação de 17,50 pontos. 

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 5,41% para o maio/21, de 3,86% para o julho/21, de 3,86% para o setembro/21 e de 3,11% para o dezembro/21. 

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam ganhos de 12,98% para o maio/21, de 6,49% para o julho/21, de 2,96% para o setembro/21 e de 2,36% para o dezembro/21 na comparação com a última sexta-feira (23). 

miho  
       
  B3 (Bolsa)   US$/MT
mai/21 103,4 0,00% 317,37
jul/21 104,04 0,00% 319,34
set/21 102,29 0,00% 313,97
nov/21 102,85 0,00% 315,68
Última atualização: 08:00 (03/05) Preço $/MT sem premio 

Na comparação mensal, os futuros do cereal acumularam valorizações de 31,21% para o maio/21, de 23,03% para o julho/21, de 19,35% para o setembro/21 e de 18,03% para o dezembro/21, nas movimentações entre o fechamento do dia 31 de março e o dia 30 de abril. 

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho em Chicago subiram na sexta-feira, após três dias de negociações voláteis, depois das maiores alta de oito anos, disseram traders. 

“A volatilidade que vimos provavelmente continuará na próxima semana, visto que o período de reflexão desta semana não nos deixou muitas respostas”, disse Dan Hussey, estrategista de mercado sênior do Zaner Group. 

A publicação destaca que, o início frio da estação de cultivo no meio-oeste dos Estados Unidos e a seca no sul do Brasil agravaram as preocupações com a oferta global, já que a demanda chinesa continua forte.

Alguns negócios em torno do milho foram registrados no mercado internacional conforme aponta a equipe do Grupo SAG-KK. Nesse cenário, a Coreia do Sul retorna com nova rodada de compras, tendo passado a maior parte do dia no vermelho ao longo de toda a  curva, os futuros do milho imediato encenaram outra alta na quinta-feira, voltando para o território positivo e arrastando o resto da  curva com eles.

Por  volta  das  13h, hora  do  Leste,  maio  subia  $ 0,07 / bu a $ 6,93 / bu, com julho subindo quase $ 0,03 / bu, ficando apenas abaixo de $ 6,47 / bu. Isso ocorreu em meio  aos  dados  de  vendas  de  exportação  dos  EUA,  que geraram mais de um milhão de toneladas de safras novas e antigas e mantiveram as vendas acima das expectativas.

A compra foi nitidamente dividida entre a safra antiga e a nova, com cerca de 525.000 toneladas acumuladas em ambos os campos, enquanto outras 1,9 milhão de toneladas de exportação foram registradas na semana até 22 de abril.

O México liderou a linha no que diz respeito à safra antiga, com 297.000 toneladas registradas e, enquanto a China estava ausente do line up, os registros de novas safras foram dominados por 361.400 toneladas de pedidos de destinos desconhecidos. Embora esse destino possa vir a ser a maior economia da Ásia, o volume sugere que o México provavelmente será o destino. 

Além  disso,  os  usuários  finais  da  Coréia  do  Sul  também estiveram  ativos  novamente  hoje,  com  outra  incursão considerável  em  compras  baseadas  em  licitações.  Nos mercados  à  vista  asiáticos,  os  futuros  do  milho  na  bolsa chinesa de Dalian saltaram CNY28 / mt e foram registrados em CNY 2.813 / mt ($ 429,67 / mt) para maio. O grupo sul-coreano  de  ração,  Korea  Feed  Association  (KFA),  reservou 128.000 toneladas de milho em uma licitação internacional para chegada em agosto-setembro. A associação pagou US $ 318,48 / mt por uma carga entregue a Busan e US$ 302,93 / mt por uma carga com destino a Incheon. 

miho  
       
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR US$/MT
MAY 2021 753,75 13,75 296,75
jul/21 688,25 15 270,96
SEP 2021 604 11,75 237,79
DEC 2021 571,5 7,75 225,00
Última atualização: 07:38 (03/05) Preço $/MT sem premio 

Após dois dias consecutivos de realização de lucros e recuos, os preços futuros do milho contabilizaram elevações na Bolsa Brasileira (B3) nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,40% e 2,70% ao final do dia. 

O vencimento maio/21 foi cotado à R$ 103,40 com elevação de 1,97%, o julho/21 valeu R$ 104,04 com ganho de 1,40%, o setembro/21 foi negociado por R$ 102,29 com valorização de 2,70% e o novembro/21 teve valor de R$ 102,85 com alta de 2,29%. 

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam elevações de 2% para o julho/21, de 5,07% para o setembro/21 e de 4,42% para o novembro/21, além de recuo de 0,58% para o maio/21 na comparação com a última sexta-feira (23). 

Na comparação mensal, os futuros do cereal acumularam valorizações de 7,09% para o maio/21, de 12,96% para o julho/21, de 18,83% para o setembro/21 e de 18,75% para o novembro/21, nas movimentações entre o fechamento do dia 31 de março e o dia 30 de abril. 

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 reflete o mercado nacional com o dólar um pouco mais firme e o momento de entressafra em um momento sem a presença de oferta. 

“Ainda temos maio e boa parte de junho sem a entrada de milho novo e há uma indefinição muito grande do que vem na safrinha. Há uma necessidade muito grande de milho para atender o mercado e o dono da bola é o produtor que tem milho. Os poucos que tem milho seguem valorizando e a B3 reflete isso”, comenta. 

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$ US$/MT
30/04/2021 99,76 -0,02% 6,46% 18,36 306,20
29/04/2021 99,78 0,53% 6,48% 18,64 306,26
28/04/2021 99,25 0,37% 5,91% 18,5 304,63
27/04/2021 98,88 -0,40% 5,52% 18,09 303,50
26/04/2021 99,28 0,59% 5,94% 18,19 Preço $/MT sem premio 

Por outro lado, Bradalizze destaca que as cotações também não conseguem ir muito mais a frete porque o consumidor já está no negativo faz tempo e está se desfazendo de matrizes de ovo e suínos para tentar se ajustar a essa realidade do mercado do milho. 

O mercado do Rio Grande do Sul registrou um avanço tímido na colheita de milho, com novos negócios em Tapejara a R$ 101,00. Além disso, o boletim da Emater/RS demonstrou pouquíssimo avanço em relação à semana passada nas áreas de colheita de milho.  

Assim, o percentual apontado pelo órgão foi de 82%, número que já havia sido divulgado na semana passada. Em relação à média dos últimos cinco anos, no entanto, que é de 76% para o período, o Estado encontra-se adiantado. Na comercialização, um mercado bastante lento, e produtores esperando melhores oportunidades de negócios, ou mesmo concentrando esforços na soja. Poucos foram os lotes hoje, e vimos apenas negócios em Tapejara, que repetiu os movimentos de ontem, e apresentou negócios  a  R$  101,00 a  saca, em pelo menos 1.000  toneladas. Ademais,  indicações  em  Erechim  a  R$  101,00  e  em Arroio do Meio e Marau a R$ 99,00 a saca.

Em Santa Catarina os vendedores pedem até R$ 110,00 por saca, compradores apresentam resistência. Há quem arrisque indicar, em um  preço aberto, R$ 100,00 por saca, em lotes diferidos ou  tributados, mas  sem retorno por parte do vendedor. Para este, seu milho não vale menos que R$ 105,00, e as pedidas chegam até R$ 110,00. Na região de Videira, um pequeno negócio (cerca de 200 toneladas) foi colocado na indústria a R$ 102,50. Ademais, mercado bastante lento.

Com a seca afetando o desenvolvimento, o Paraná vê aumento no índice de lavouras ruins no Estado. Os meses que iniciaram o ano de 2021 não apresentaram bons resultados em relação à chuva para o  Paraná:  em  janeiro, choveu acima da média, em um índice médio de 343,0 mm, contra 205,7mm de sua média histórica. Por sua vez, os meses de fevereiro e março apresentaram índices abaixo da média, e abril deve repetir a mesma situação. 

No Rio Grande do Sul, por exemplo, o preço médio do milho aumentou, passando de R$ 84,19 para R$ 85,67/sc, incremento de 1,76%, conforme apontou a Emater. O preço do produto disponível em Cruz Alta, por exemplo, chegou a R$ 98,00/sc. 

Enquanto isso, 82% das lavouras de milho do estado já foram colhidas, restando 7% ainda em enchimento de grãos e 11% já na maturação. 

 

SOYBEAN - SOJA

Como não poderia ser diferente, o mercado da soja registrou mais uma semana intensa e de altas acumuladas importantes. O contrato julho/21, que é o mais negociado agora, subiu 1,19%, cotado a US$ 15,34 e o agosto/21 a US$ 14,71, com alta de 0,27%. Esta foi a terceira semana consecutiva de avanço para as cotações da oleaginosa na Bolsa de Chicago, mesmo depois de baixas fortes e um movimento severo de correções dos ganhos sendo observados na terça, quarta e quinta-feiras. 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mai/21 15,71 28,5 1,85
jul/21 15,3425 32 2,13
ago/21 14,7125 28 1,94
set/21 13,8125 24,75 1,82
       
Última atualização: 16:00 (30/04)  

Somente nesta sexta-feira, a soja encerrou seu pregão na CBOT subindo entre 24,75  e 32 pontos nas posições mais negociadas, mais uma vez estimulada pelo avanço das cotações do óleo de soja - que também têm altas fortes no balanço semanal e, assim como o grão, com três semanas positivas - e pelas preocupações com o clima nos Estados Unidos. 

Os futuros do óleo de soja registraram ganhos expressivos nos últimos dias, com o contrato julho/21 subindo 6,14% em relação à última sexta-feira (23), fechando em 62,39 cents de dólar por libra-peso e o agosto, 4,30% para 57,47 cents/lb. 

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
abr/21 -5
mai/21 10
jun/21 10
fev/22 25
Última atualização: 30/04/2021
   

O mercado do derivado continua refletindo estoques globais muito apertado de óleos vegetais de toda a natureza, não só de soja e, especificamente na Bolsa de Chicago, a realidade americana, onde a demanda segue muito intensa, principalmente no setor do biodiesel. 

A demanda é tão forte e a escassez é tão latente que as indústrias norte-americanas estão de olho na soja brasileira. Além da falta de produto nos EUA, a oleaginosa aqui conta ainda com preços mais atrativos diante dos prêmios que estão negativos para o produto disponível. 

"Os prêmios aqui estão fazendo o papel de incentivar a demanda. As contas mostram que comprando a soja no Brasil com esse prêmio, as margens ficariam, em média, nos US$ 30,00 por tonelada, o que é uma boa margem", explica Eduardo Vanin, também analista de mercado da  Agrinvest. E ele lembra ainda que em 2014 - quando os prêmios marcaram valores semelhantes aos atuais  - o Brasil embarcou 1 milhão de toneladas de soja para os Estados Unidos. "Será que vamos repetir isso?", completa.  

Os prêmios da soja norte-americana não estão altos somente nos portos, sobre o produto para exportação, mas também internamente. Os estoques americanos são escassos e a demanda interna é crescente, principalmente pelo óleo, que também vem registrando seus preços mais altos dos últimos anos. E esse movimento foi, inclusive, um dos fatores de pressão sobre as cotações da soja em Chicago ao longo da semana. 

Para os próximos dias, algum alívio para  a seca que ainda persiste em pontos importantes dos EUA deverá ser observado. "Até o dia 3 de maio, outro sistema do Pacífico entrará no país.  Prevê-se que esses sistemas climáticos espalhem cerca de 25,6 mm ou mais  de precipitação nas planícies do sul, no vale do baixo a médio Mississippi, nos vales do Tennessee e Ohio, no sul dos Grandes Lagos e no nordeste. Volumes de 76,8 mm ou mais do Texas ao Arkansas e ao longo do rio Ohio", informaram os responsáveis pelo Drought Monitor.

"O cenário climático para as áreas de soja e milho nos Estados Unidos segue estável. Sabemos de problemas no lado oeste dos EUA, porém preocupações que recaem sobre as área de trigo de inverno, algodão e pastagens", explica Matheus Pereira, diretor da Pátria Agronegócios. "Hoje, acreditamos que o plantio de soja e milho segue acelerado, devendo trazer surpresas no relatório de segunda-feira", complementa. 

O NOAA, o serviço oficial de clima dos EUA, atualizou suas previsões mais alongadas e mostra a continuidade das temperaturas abaixo da média para estados mais ao leste do Corn Belt, em estados como Illinois, Iowa, Indiana, Ohio, Wisconsin, entre outros (nas áreas coloridas em azul) como mostra o mapa abaixo, para o período de 6 a 10 de maio. 

"Mais do que o clima, o mercado vai acompanhar o ritmo do plantio nos EUA. E a volatilidade tende a se intensificar muito, pelo menos, até 15 de junho", explica Ênio Fernandes, consultor em agronegócios da Terra Agronegócios. 

As vendas líquidas dos EUA ficaram acima das expectativas do mercado, que variaram de menos 100.000 a 200.000 toneladas, já que a China reservou outra carga da safra antiga e as vendas da nova safra estavam perto do limite superior das expectativas do mercado, em 439.000 toneladas, sugerindo que a força da demanda pode ser duradoura. A demanda doméstica dos EUA permanece forte com margens saudáveis de esmagamento e mais rumores de cargas de soja sendo importadas do exterior.

O petróleo bruto também apoiou os futuros do soja durante a sessão, já que os contratos da frente do brent estavam sendo negociados acima de $ 67/bbl no momento da publicação, o nível mais alto desde meados de março, à medida que o otimismo aumenta sobre uma recuperação econômica global da pandemia. No entanto, os gestores financeiros - que foram ouvidos vendendo cerca de 8.000 lotes líquidos de contratos de soja na quarta-feira - continuaram a registrar lucros antes do final do mês.

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 580,92   30/abr
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 551,63   30/abr
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 537,14   30/abr
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 175 por saca  

O mercado da soja reinicia mais uma semana com boas altas sendo registradas na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h20 (horário de Brasília), subiam entre 12 e 20,50 pontos nos vencimentos mais negociados, levando o julho a US$ 15,47 e o setembro a US$ 13,93 por bushel. 

Os traders permanecem bastante focados nas questões climáticas para os EUA, onde algumas regiões ainda sofrem com temperaturas baixas e o tempo seco, condições que trazem um ritmo um pouco  menos intenso para o plantio da safra 2021/22. 

  soja US$ 5,43
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
jul/21 33,88 183,97 2,38%
   
Última atualização: 08:00 (03/05)  

A partir de maio, como explicam os especialistas, o mercado climático passa a ser ainda mais forte e influenciar ainda mais as cotações da soja, ao contrário do que foi observado em abril, quando o peso era maior para o milho. 

Assim, agora ambas as culturas têm bastante espaço no mercado climático. O novo boletim semanal de acompanhamento de safras chega nesta segunda-feira, às 17h (Brasília) pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), e é bastante esperado pelo mercado. 

Para o curto prazo, o mercado também segue refletindo os estoques curtos de soja que são conhecidos globalmente, bem como a demanda que ainda é forte. Ao lado dos fundamentos, as commodities também sendo um atrativo permanecem no radar dos traders e esse também tem sido um pilar importante para as cotações.

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
30/04/2021 179,72 1,28% 3,70% 33,07
29/04/2021 177,44 -1,46% 2,39% 33,14
28/04/2021 180,06 -1,62% 3,90% 33,57
27/04/2021 183,02 0,09% 5,61% 33,49
26/04/2021 182,86 1,05% 5,52% 33,5

 O estado do Rio Grande do Sul comercializou cerca de 30.000 toneladas negociadas, no último dia comercial, já que os preços caíram R$ 2,50/saca.. As variações de preço são expressivas e extremamente rápidas, mas existe boa demanda e a soja está saindo, ainda mais com os prêmios negativos, o que significa que os negócios continuaram bons mesmo com preços quase 3% menores. 

Em Santa Catarina os preços também estão caindo, mas o mercado permanece parado. Outro dia sem interesse na soja catarinense e com esses preços caindo tanto, a tendência é que não melhore. As melhores indicações para hoje foram de R$178,50, bastante abaixo das melhores de terça que chegava a R$183,50, no entanto em nenhum dos valores havia interesse para negócios, semana bastante difícil na região.

Já o Paraná tem poucos movimentos, com preços parados. Outro dia de poucos negócios,o preço para compradores durante o pregão recuou consideravelmente e os únicos negócios que saíram foram R$175,00 logo pela manhã. Durante a tarde não ocorreu nada, pois os preços caíram ainda mais, nenhuma trading ofereceu mais do que R$174,50, bastante diferente dos preços mantidos a R$180,00 no dia anterior. Embora tenha saído alguma coisa, os  vendedores não pareciam entusiasmados e a maioria pedia pelos valores anteriores, sendo assim um dia bastante parado.

No Brasil, a semana também foi de altos e baixos, se encerra com bons preços ainda sendo praticados e oferecidos aos produtores brasileiros, porém, se distanciando dos melhores momentos do ano, quando as referências se aproximavam de R$ 190,00, como explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. 

Os negócios também ficaram mais escassos, com os produtores acreditando em posições melhores, mais elevadas para voltarem ao mercado. 

"Por aqui ficaremos na dependência do dólar, que recuou em relação à semana passada, e isso se reflete nas cotações. Na semana passada, os portos davam chance de até R$ 185,00 para maio. E nesta sexta-feira se falou em preços entre R$ 175,00 e R$ 176,00", complementa Brandalizze.  

No interior, os indicativos também sentiram a pressão e registraram baixas de até R$ 5,00 por saca nas principais regiões produtoras e de comercialização. 


SUGAR - AÇUCAR

July NY world sugar 11 (SBN21) on Friday closed up +0.05 (+0.30%), and Aug London white sugar 5 (SWQ21) closed down -4.80 (-1.06%) at $448.40.

Sugar prices on Friday settled mixed, with London sugar at a 2-week low. Long liquidation pressures have emerged in sugar futures after Rabobank said late Wednesday that "some negative surprises in the Brazil sugar harvest could result in a lower surplus in 2021/22, but the fact remains that global sugar stocks are bulky previous surpluses."

Sugar prices recently saw strength and posted 2-month highs Tuesday on concern about reduced global sugar production. Dry conditions may curb sugar yields in Brazil after Somar Meteorologia recently said that soil moisture in Brazil&39;s sugar-cane growing regions has been insufficient to provide good development of cane crops. On Thursday, Czarnikow said rain in Brazil&39;s Center-South region October thru March was 36% below average, the biggest drought in more than a decade.

US$/MT
402,75
Preço $/MT sem premio 

São Paulo, which makes up 68% of Brazil&39;s total cane production, has seen the driest weather in 20 years in five of the six months through March, and yield losses could be as high as 20% in some areas, according to Somar. Also, Wilmar International last Monday said that because of prolonged dryness, Brazil&39;s 2021/22 cane crop "may barely reach" 530 MMT, down -12% y/y and the lowest in a decade. In addition, severe frost in France, the largest sugar producer in the EU, has damaged 10% of France&39;s sugar beet crop, according to farmer group CGB.

Tuesday&39;s data Unica was bullish for sugar prices since it showed 2021/22 Center-South sugar production (Apr/Nov) was down -35.75% y/y in the first half of April to 624 MT. The percentage of cane used for sugar fell to 38.55% in 2021/22 40.15% in 2020/21.

A negative factor for sugar is concern that a record jump in weekly global Covid infections might prompt governments to tighten pandemic restrictions that curb economic growth and demand for commodities, including sugar. Also, the resurgence of the pandemic will keep pandemic restrictions in place that crimp fuel demand and encourage Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward sugar production rather than ethanol production, thus boosting sugar supplies.

Sugar prices were undercut by news on April 1 that India&39;s sugar output in Oct-Apr 15 rose +17% y/y to 29.1 MMT 24.83 MMT a year earlier due to a bumper crop and increased cane crushing. The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT. However, in a supportive factor for sugar prices, the Indian Sugar Mills Association (ISMA) said that India&39;s sugar mills had contracted only 4.5-4.6 MMT of sugar exports this year, below the government&39;s export target of 6 MMT due to a shortage of shipping containers.

US$/MT
448,40
Preço $/MT sem premio 

Sugar has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported March 17 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Mar 15 fell -8.2% y/y to 7.5 MMT.

Big Picture Sugar Market Factors: World sugar production in 2020/21 (Apr/Mar) climbed +0.9% y/y to 171.1 MMT after falling -8.4% in 2019/20 to 169.6 MMT (ISO). The world sugar deficit in 2020/21 widened to a -4.8 MMT deficit a +900,000 MT surplus in 2019/20 (ISO). Sugar production by Brazil, the world&39;s largest sugar producer, in 2020/21 (Apr/Mar) climbed by +32% y/y to 39.3 MMT 29.8 MMT in 2019/20, as millers diverted 46.4% of cane juice to produce sugar (up 34.9% in 2019/20) due to the weak outlook for ethanol demand and prices (Conab). Sugar production by India, the world&39;s second-largest sugar producer, climbed +13% y/y to 31 MMT in 2020/21 due to a good monsoon season (India&39;s Sugar Mills Association).

Os futuros do açúcar fecharam a semana sem muita alteração na variação acumulada ao longo das últimas cinco sessões, com alta de 0,41%, após quase se aproximar dos US$ 18 c/lb na Bolsa de Nova York. Os ganhos com preocupações com o Brasil e atuação dos fundos foram reduzidos ao longo dos últimos dias.

Apesar de duas quedas seguidas, hoje, o principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve valorização de 0,30%, cotado a US$ 16,98 c/lb, com máxima de 17,08 c/lb e mínima de 16,63 c/lb. O tipo branco em Londres registrou perda de 1,06%, negociado a US$ 448,40 a tonelada.

Para o analista da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, a disparada do açúcar na Bolsa de Nova York nos últimos dias acompanhou informações sobre o desenvolvimento da safra do Brasil, impactada pelo clima, mas acima de tudo diante da atuação dos fundos com grande interesse pelas commodities agrícolas.

“Os fundos têm sido bastante agressivos no mercado de commodities de uma maneira geral, principalmente nas agrícolas, e nós vimos na última semana eles adicionando 50 mil lotes em suas posições, o que acabou colocando o mercado pra cima”, disse Corrêa.

O analista pontua ainda que o mercado já parece ter precificado uma queda na produção brasileira, o que não justificaria novas disparadas de preços diante desse fundamento. Além disso, também há o acompanhamento por parte dos operadores para o atraso da moagem pelas usinas neste início de trabalhos da temporada 2021/22.

A Somar Meteorologia prevê que um melhor cenário de chuvas no Centro-Sul deve ocorrer apenas na virada de maio. “Quem está precisando de chuva pra ontem, essa notícia de precipitação somente de maio pra junho sem dúvida nenhuma é um banho de água fria”, destacou nesta semana o meteorologista Celso Oliveira.

Por outro lado, além de realizações de lucros ao longo das últimas duas sessões, com quedas expressivas revertendo os ganhos do início da semana, também houve acompanhamento da safra de outras origens. O Commerzbank destacou melhora na oferta do adoçante em produtores da União Europeia, além de Índia e Tailândia.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
30/04/2021 112,88 1,57% 8,38% 20,77  
29/04/2021 111,14 0,15% 6,71% 20,76  
28/04/2021 110,97 -0,87% 6,55% 20,69  
27/04/2021 111,94 -0,51% 7,48% 20,48  
26/04/2021 112,51 1,36% 8,03% 20,61  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 111,89      
  valor saco $ 20,61      
  valor ton $ 412,11  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    
US$/MT
415,76
409,36
408,73
412,30
Preço $/MT sem premio 

Também houve repercussão do mercado do adoçante para as oscilações do financeiro. Os petróleos WTI e Brent recuavam nesta sessão de sexta-feira, mas seguem acima dos US$ 60 o barril. Além disso, o dia é de valorização do dólar sobre o real, fator que encoraja as exportações, mas que pesa sobre os preços externos.

Além disso, as posições líquidas compradas (long) pelos grandes fundos e especuladores no açúcar na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), considerando futuros, subiram para 267.768 contratos até 27 de abril, sobre 229.169 posições da semana anterior, segundo a Commodity Futures Trading Comission (CFTC).

As casas comerciais, como indústrias, casas corretoras e comerciantes, estavam com uma posição líquida vendida (short) de 327.943 contratos. As posições não reportáveis, de pequenos especuladores e negociadores locais, em posição líquida comprada (long) eram de 60.175 contratos, segundo a CFTC.

Até o dia 27 de abril, eram 1.021.800 contratos em aberto no mercado futuro do açúcar na ICE, com alta de 7.039 lotes na semana.

O mercado do açúcar no Brasil voltou a subir nesta reta final de semana, após quedas recentes. O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, saltou 0,15%, cotado a R$ 111,14 a saca de 50 kg na véspera.

Já no Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou estável, negociado a R$ 114,01 a saca, segundo dados reportados pela Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha na última sessão o preço FOB cotado a US$ 18,53 c/lb, com queda de 1,22% sobre o dia anterior.

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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