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Soja e milho caem em Chicago com traders se reposicionando. Açúcar fica estável em 11

Publicado em 30/03/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO
A Bolsa de Chicago (CBOT) acumulou flutuações baixistas durante toda a terça-feira para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações negativas entre 7,50 e 8,75 pontos ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à US$ 5,39 com perda de 7,50 pontos, o julho/21 valeu US$ 5,22 com queda de 8,75 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 4,71 com baixa de 8,00 pontos e o dezembro/21 teve valor de US$ 4,52 com desvalorização de 8,75 pontos.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 1,28% para o maio/21, de 1,69% para o julho/21, de 1,67% para o setembro/21 e de 1,95% para o dezembro/21.

miho    
         
Chicago (CME)    
CONTRATO US$/bu VAR   US$/MT
MAY 2021 539,25 -7,5   212,30
jul/21 522,5 -8,75   205,71
SEP 2021 471 -8   185,43
DEC 2021 452,5 -8,75   178,15
Última atualização: 16:02 (30/03) Preço $/MT sem premio 

Segundo informações da Agência Reuters, o milho nos Estados Unidos caiu na terça-feira, com os traders liquidando posições e registrando lucros um dia antes de dois relatórios importantes do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

“Poucas coisas mudaram nos fundamentos subjacentes hoje, mas o fluxo de dinheiro está saindo do setor com base no dólar forte e devido a temores sobre possíveis surpresas nos números do governo de amanhã”, escreveu Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da StoneX, em nota aos clientes.

Os comerciantes estão se preparando para o relatório de intenções de plantio do USDA na quarta-feira e os relatórios trimestrais de estoque de grãos, que têm um histórico de abalar os mercados, de acordo com a Agência.

“Os analistas, em média, esperam que o USDA projete plantações expandidas de milho e soja nos EUA em 2021 em relação ao ano passado, enquanto os estoques de milho, soja e trigo de 1º de março são vistos como os mais baixos em vários anos”, destaca Julie Ingwersen da Reuters Chicago.

Os Estados Unidos esgotaram quase todo o saldo exportável esperado para este ano comercial no milho faltando mais de cinco meses para a entrada da nova safra, aponta a agência Valor Soja. Esta semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) indicou que o comprometimento do saldo exportado projetado está em  98%, sendo a maioria destinado ao mercado chinês.

“Uma vez esgotado o saldo exportado esperado, os EUA terão que usar seus estoques domésticos se quiserem continuar fornecendo a demanda internacional, que, segundo o USDA, é de 38,1 milhões de toneladas. O número pode parecer avultado, mas vale considerar que o estoque final de milho dos EUA na temporada anterior tinha sido de 48,7 milhões de toneladas e há dois anos 56,4 milhões. Em outras palavras, foi progressivamente reduzido diante da maior demanda asiática em geral e da China em particular”, comenta o Valor Soja.

Em função disso, os especuladores de fundos de investimento agrícolas com futuros na Bolsa de Chicago liquidam algumas posições de milho para garantir lucros, ao mesmo tempo que fazem novas “apostas de alta” em contratos futuros. 

De acordo com a agência, a boa notícia para os produtores de milho é que a demanda não parece que vá arrefecer, uma vez que está alicerçada pela “mudança de hábitos alimentares na nova classe média global, que está localizada principalmente na Ásia, mas também presente no Oriente Médio e na África. Devido à firmeza do consumo global – particularmente da China – o estoque global de cereais não só não crescerá, como provavelmente cairá no final da campanha de 2021/22”.

Existem rumores fortes de uma grande venda potencial de milho da Ucrânia para a China, de acordo com informações obtidas pela equipe do Grupo SAG-KK. Nos mercados à vista e começando na Ásia, os futuros do milho na Bolsa de Dalian caíram ainda mais, com o contrato de maio ainda em CNY2.673/t ($ 406,84/t). Ofertas para o Vietnã foram ouvidas no nível de US$ 296/t para carregamento em maio em uma base CIF Phu My e Cai Mep, no sul do Vietnã, enquanto o milho entregue a Hai Phong no norte do Vietnã foi oferecido a US$ 293/t para carregamento em junho.

O  mercado  de  milho  da Ucrânia  começou  a  semana lentamente,  com  os  níveis  de  oferta  permanecendo inalterados  em  US$  263-  $  265/t  FOB  HIPP  para carregamento em abril. Os  níveis  de  oferta  estavam  cerca  de  US$  7/t  mais baixos para o carregamento regular de milho em abril, então ainda muito longe para tornar qualquer negociação provável. 

Contatos abordados duvidaram que os números fossem tão grandes quanto alguns rumores sugeriam, mas admitiram que algumas vendas haviam acontecido. O interesse de compra para pedidos de novas safras na China  tem  estado  particularmente  ativo  nas  últimas semanas, mas nenhuma  informação sobre as idéias  de preço estava disponível com ofertas para carregamento de cargas Panmax completas em abril com documentos da China ouvidos por US$ 270-272/t.

Na Romênia,  um  comércio  foi  relatado  para  maio carregando a € 218/t FOB CVB, mostrando que a origem também está começando a ficar mais competitiva. As importações gerais de milho da União Europeia aumentaram em 262.000 toneladas, de acordo com uma nova atualização da Comissão Europeia, com números semanais chegando a 160.947 toneladas.

miho  
       
  B3 (Bolsa)   US$/MT
mai/21 94,07 0,18% 272,19
jul/21 89 0,00% 257,52
set/21 83,95 0,06% 242,91
nov/21 84,99 -0,15% 245,92
Última atualização: 18:00 (30/03) Preço $/MT sem premio 

Os preços futuros do milho foram perdendo força ao longo do dia e encerraram a terça-feira recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações negativas entre 0,49% e 0,75% ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à R$ 93,90 com baixa de 0,70%, o julho/21 valeu R$ 89,00 com desvalorização de 0,75%, o setembro/21 foi negociado por R$ 83,90 com queda de 0,71% e o novembro/21 teve valor de R$ 84,70 com perda de 0,49%.

O analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca que as lavouras de safrinha já estão plantadas e o clima está sendo favorável para o desenvolvimento vegetativo das lavouras, com a maior parte do plantio após 25 de fevereiro.

“Foram quase 15 milhões de hectares de safrinha plantados, um recorde histórico, e o produtor está esperando para negociar. Os portos de agosto e setembro apontam para R$ 75,00 a saca na exportação e praticamente sem vendedores”, diz.

Brandalizze destaca ainda que, em abril devemos acompanhar uma diminuição no alojamento de aves e suínos em função do alto custo de produção e da pressão por demanda.

O preço do milho no mercado interno brasileiro atingiu nessa segunda-feira (29 de março) sua maior cotação de toda a história, de acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) da USP (Universidade de São Paulo). O valor bateu no fechamento os R$ R$ 94,40 pela saca de 60 quilos.

Isso representou uma alta diária de 1,07 por cento, sendo que no acumulado do mês a elevação já é de 10,53 por cento. “Além da menor produção da safra verão de milho, o mercado segue incerto com a produtividade da ‘safrinha’, que teve grande parte plantada fora da janela ideal. A demanda pelo grão também segue maior, com granjeiros realizando compras diante deste cenário incerto de oferta do grão mais para frente”, de acordo com a Consultoria AgResource Brasil.

Os analistas destacam ainda que a previsão do tempo indica clima mais seco para o desenvolvimento do milho segunda safra e as atualizações deverão ser acompanhadas de perto: “A última atualização do modelo norte-americano indica chuvas para a região central do Brasil de 7 a 8 de abril. Além disso, o modelo revela um padrão um pouco mais seco, com limitadas chances de chuvas para Argentina e Sul do Brasil”.

“Enquanto isso, as temperaturas devem se comportar acima do normal no Brasil, atingindo a faixa de 26°C a 32°C, sendo mais leves na Argentina, atingindo a faixa de 21°C a 26 °C. O milho safrinha brasileiro precisa garantir umidade durante o mês de abril, porém as previsões estão longe de atingir tais expectativas, acrescentando assim a preocupação sobre o desempenho da safra que está começando”, conclui a AgResource Brasil.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$ US$/MT
30/03/2021 94,22 -0,19% 10,31% 16,39 272,63
29/03/2021 94,4 1,07% 10,53% 16,37 273,15
26/03/2021 93,4 0,10% 9,35% 16,25 270,25
25/03/2021 93,31 0,30% 9,25% 16,47 269,99
24/03/2021 93,03 0,51% 8,92% 16,57 Preço $/MT sem premio 

A terça-feira (30) chega ao final com os preços do milho se movimentando para os dois lados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Grupo SAG-KK, foram percebidas desvalorizações em Rondonópolis/MT e Alto Garças/MT (1,35% e preço de R$ 73,00), Itiquira/MT (1,37% e preço de R$ 72,00) e Primavera do Leste/MT (1,39% e preço de R$ 71,00).

Já as valorizações apareceram nas praças de Cascavel/PR (0,60% e preço de R$ 83,50), Ponta Grossa/PR, Pato Branco/PR e Palma Sola/SC (1,18% e preço de R$ 86,00), Ubiratã/PR, Londrina/PR e Marechal Cândido Rondon/PR (1,20% e preço de R$ 84,00), Eldorado/MS (1,26% e preço de R$ 80,50), Brasília/DF (1,37% e preço de R$ 74,00), Itapetininga/SP (2,17% e preço de R$ 94,00), Rio do Sul/SC (2,50% e preço de R$ 82,00) e Oeste da Bahia (4,26% e preço de R$ 73,50).

De acordo com o reporte diário da Radar investimentos, “os participantes do mercado estão atentos a divulgação do relatório da área plantada nos Estados Unidos nesta quarta-feira. Outro ponto que tem sido monitorado de perto é o clima na América do Sul. Em Campinas-SP, as cotações seguem firmes, mas com ofertas de compra e venda relativamente distantes”.

Enquanto isso, o plantio da segunda safra de milho 2021 no Centro-Sul do Brasil atingiu 95,7% da área estimada de 14,212 milhões de hectares, conforme aponta o levantamento de SAFRAS & Mercado. No mesmo período do ano passado o cultivo atingia 96,6% da área de 13,27 milhões de hectares da safrinha 2020, enquanto a média de plantio para o período nos últimos cinco anos é de 99%.

 

SOYBEAN - SOJA

O maio perdeu 26,25 pontos para terminar o dia com US$ 13,66 e o agosto, US$ 13,15 por bushel. O mercado da soja na Bolsa de Chicago, mais uma vez, está sendo envenenado pela queda nos preços do óleo de soja, que operam no limite de baixa nesta tarde de terça. 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mai/21 13,6675 -26,25 -1,88
jul/21 13,5775 -27,5 -1,99
ago/21 13,1525 -25,25 -1,88
set/21 12,3275 -22,25 -1,77
       
Última atualização: 17:02 (30/03)  

Os futuros do derivados negociados na CBOT terminaram o pregão perdendo quase 5% e pressionaram severamente os preços do grão. 

"Na semana passada, a movimentação de realização (do óleo) se de deveu a rumores de importação por parte dos EUA de óleo de soja argentino. A conta da importação continua fazendo sentido, uma vez que os basis internos americanos estão nas máximas históricas, alta provocada pelo forte aperto dos estoques internos americanos", explica a Agrinvest Commodities. 

Além da pressão dos derivados, já que o farelo de soja também opera do lado negativo da tabela, o mercado também segue na defensiva e se posicionando antes da divulgação dos novos boletins do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quarta-feira (31). 

O reporte mais esperado é o que traz as projeções de área, que sinalizam um aumento em relação à safra anterior. No entanto, a área esperada deve vir menor do que o que foi reportado no Outlook Forum do USDA, em fevereiro.

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
mar/21 -25
abr/21 -20
mai/21 -10
jun/21 15
Última atualização: 30/03/2021

Caso os números confirmem as expectativas do mercado, a área de milho norte-americana na safra 2021/22 pode ser 2,6% maior, 8,3% no caso da soja e 1,3% no caso do trigo. 

Além disso, as condições de clima no Corn Belt têm mostrado melhora e também ajudam a pesar sobre o mercado, ainda como explica Vlamir Brandalizze. "As temperaturas estão subindo, já são positivas e poucas áreas estão com temperaturas abaixo de zero pela manhã e, com isso, o solo vai esquentando, favorecendo o início do plantio no Meio-Oeste", diz o consultor.

Os trabalhos de campo já foram iniciados em alguns estados, ainda timidamente, mas já marcando o início da safra 2021/22.  

Preço soja referência (chicago ):$/MT 498,52   30/mar
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 496,64   30/mar
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 506,37   30/mar
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 175,00 por saca

Em resumo, a soja em Chicago despencou com fundos se reposicionando diante de uma grande oferta na América do Sul e boas perspectivas nos EUA no dia de hoje.

De acordo com informações divulgadas pela equipe do Grupo SAG-KK , existem rumores de mais três cargos de soja brasileira negociados com a China. No mercado CFR China, um embarque de julho da soja brasileira foi negociado a 164 c/bu sobre os futuros de julho. 

Havia  rumores  de  que  mais  três  ou  quatro  cargas foram negociadas na Segunda-feira durante a noite, mas a informação não pôde ser confirmada. Rumores  de  vazamentos  de  carga  foram  ouvidos novamente  no  mercado, mas nenhum detalhe pôde ser verificado. O interesse de compra para embarque em agosto foi relatado em 170 c/bu sobre os futuros de julho contra as ofertas indicadas 10 c/bu acima.

  soja US$ 5,76
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mai/21 30,19 173,89 -1,69%
   
Última atualização: 15:21 (30/03)  

Nesse cenário, o indicador  CFR  China  para  embarque  em  maio  foi avaliado 3 c/bu mais baixo em 132 c/bu sobre o futuro de maio, equivalente a $ 561,50/t. Isso representa uma queda de US$ 4,75/t em relação à avaliação anterior. Na origem, os preços à vista no mercado de papel de Paranaguá recuaram uma vez que a base foi negociada com desconto em meio a uma desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano. 

O embarque de abril foi avaliado em menos 22 c/bu para o futuro de maio e o embarque de maio foi avaliado em menos 19 c/bu para o futuro de maio, equivalente a $ 504,75/t e $ 506/t, respectivamente. Nos EUA, os preços das barcaças CIF caíram marginalmente, enquanto os embarques de abril e maio caíram para 65 c/bu e 70 c/bu sobre o futuro de maio, o que se traduziu em $ 536,75/t e $ 538,75/t.

O preço da soja deu uma recuada de 0,3%, com os negócios se mantendo calmos, de acordo com informações da equipe do Grupo SAG-KK. Como resultado da inconstância do mercado e das chuvas que tem assolado o Estado, impedindo as colheitas desde sábado, o mercado reportou apenas um volume de 5 mil toneladas sendo vendidas. Apesar das chuvas, alguns pontos do Estado ainda conseguem colher, portanto não ocorreu uma parada completa, mas sim apenas um atraso.

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
30/03/2021 171,64 -0,60% 2,50% 29,87
29/03/2021 172,68 0,37% 3,12% 29,94
26/03/2021 172,05 0,62% 2,75% 29,94
25/03/2021 170,99 0,49% 2,11% 30,17
24/03/2021 170,15 0,81% 1,61% 30,31

Em Santa Catarina, a colheita atinge 52% e um negócio foi realizado em Imbituba. O valor da soja chegou à R$172,00 no porto, mas pequenos volumes saem a preços maiores em Imbituba, chegando à R$173,00 para compra de 600 toneladas que ocorreu hoje. Quanto  à  colheita,  está  prosseguindo  adequadamente  tendo  chego  à  52%  do  total  e  mais  próxima  dos  59% negociados antecipadamente.

No Paraná, o mercado está lento, com a colheita na reta final e preços subiram entre 1 e 6 reais/saca. Embora sendo uma terça-feira, um pequeno volume de soja rodou a bons valores no porto de Paranaguá.  Fontes  indicam  que  foram  cerca  de  2  mil  toneladas  à R$175,00 para pagamento no dia 12 de maio.  Ademais, os fretes ainda estão muito altos e o mercado permanece bastante silencioso e os lotes diminuíram bastante.

Já em Minas Gerais, o mercado está devagar, com a colheita indo para o final. Segundo analistas,  nesta  semana  a  colheita de soja do Estado  de Minas Gerais deve acabar, indicando que já deve estar mais de 90%. O mercado espera que, ao fim da colheita, os agricultores que guardaram a soja e não a negociaram em contratos antecipados, cerca de 10% de todo o volume do Estado, devem começar a vender e a movimentar o mercado. 

Portanto, o dólar alto frente ao real tem ajudado a manter os preços da soja sustentados no mercado brasileiro. Nos portos, as referências ainda variam entre R$ 175,00 a R$ 179,00 por saca, dando chances entre R$ 181,00 a R$ 182,00 ao se observar a posição de agosto, como explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. 

Não só a soja 2020/21 está bem precificada, como a safra 2021/22 também já sinaliza bons indicativos, ainda de acordo com Brandalizze, que relata referências entre R$ 155,00 e R$ 158,00. 

"E há pouca pressão de venda. Os vendedores estão esperando para se posicionar com níveis mais altos, o mercado do momento é de poucos negócios da safra futura. O produtor tem feito algumas trocas, mas em ritmo um pouco mais lento de vendas de soja da safra nova", explica o consultor. 

No interior, algumas praças também registraram valorizações, principalmente respeitando suas realidades regionais de oferta e demanda, enquanto outros sentiram mais forte a pressão de Chicago, onde os futuros da oleaginosa encerraram o dia com perdas de quase 30 pontos nos principais contratos.

 

O volume de soja comprometida para exportação nos portos brasileiros atingiu novo recorde para o período, aponta a Consultoria AgResource Brasil. Até a sexta-feira (26 de Março), o total comprometido somava 35 milhões de toneladas, 14 por cento acima do mesmo período do ano passado, que era de 31,4 milhões de toneladas.

De acordo com os analistas, na comparação com a semana anterior, o crescimento no volume comprometido é de 3,1 milhões de toneladas, levando o total comprometido nesta temporada a atingir 41% do total projetado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que é de 85,1 milhões de toneladas. A média de 5 anos é de 37,6%.

“Do total de 35 milhões de toneladas já comprometido, 17,1 milhões de toneladas já foram embarcadas. E, deste volume embarcado, 11,6 milhões de toneladas nomeados para embarque em março foram exportados até agora”, informa a Consultoria.

Para março, a exportação projetada total de soja será de 15,5 milhões de toneladas, baseado no lineup (fila de navios aguardando carregar). Segundo a AgResource, trata-se de recorde absoluto para o mês dentre todas as temporadas e acima dos 13,4 milhões de toneladas exportadas na temporada passada.

“Entretanto, com o ritmo lento no embarques desde o começo da temporada, assumimos apenas que entre 14 a 14,5 milhões de toneladas serão embarcadas durante o mês. Até agora, aproximadamente 3,320 milhões de toneladas que deveriam ser embarcadas em março, foram transferidas para abril, levando o total comprometido de 13.7 milhões de toneladas estimadas para embarcar em abril e 134,250 milhões de toneladas estimadas para embarcar em maio”, concluem os analistas.


SUGAR - AÇUCAR

May NY world sugar 11 (SBK21) on Tuesday closed up +0.01 (+0.07%), and May London white sugar 5 (SWK21) closed down -1.30 (-0.30%) at $429.80.

Sugar prices on Tuesday settled mixed with London sugar at a new 2-1/2 month low and NY sugar consolidating above Monday&39;s 3-month low. Sugar prices remain under pressure demand concerns and abundant supplies. Brazil reported a record of 3,650 Covid deaths on Friday, which may prompt the government to extend lockdowns that crimp fuel demand and may force Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward sugar production rather than ethanol production, thus boosting sugar supplies.

US$/MT
436,93
Preço $/MT sem premio 

Signs of abundant global sugar production are negative for prices. Unica reported last Thursday that Brazil&39;s Center-South sugar production Oct through mid-Mar was up +44% y/y to 38.287 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.16% in 2020/21 34.38% in 2019/20. Also, researcher Datagro on March 10 projected that the global sugar market in 2021/22 would shift to a surplus of +1.1 MMT after a -2.6 MMT deficit in 2020/21.

Increased sugar output India, the world&39;s second-biggest sugar exporter, is negative for sugar prices. India&39;s Sugar Mills Association reported March 17 that India&39;s Oct-Mar 15 sugar production rose +20% y/y to 25.87 MMT. The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT.

Sugar prices are being undercut by demand concerns as a third Covid wave in Europe has prompted France, Germany, and Italy to widen their pandemic lockdown measures, which will reduce economic growth and commodity demand.

US$/MT
429,80
Preço $/MT sem premio 

Sugar prices have underlying support concern about the possibility of reduced sugar exports Brazil. On Feb 22, Brazil reported that current shipping delays for its soybean exports might curb global sugar supplies because the queue of vessels waiting at Brazilian ports is so large that bottlenecks will likely continue until May when sugar is normally the biggest crop for export.

Sugar also has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported March 17 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Mar 15 fell -8.2% y/y to 7.5 MMT.

Signs of smaller sugar exports India are another positive factor for sugar prices. The Indian Sugar Mills Association (ISMA) said March 17 that India&39;s sugar mills had contracted only 4.3 MMT of sugar exports this year, below the government&39;s export target of 6 MMT due to a shortage of shipping containers.

Esta terça-feira (30) foi marcada por cotações próximas da estabilidade para o açúcar nas bolsas de Nova York e Londres, após perdas expressivas registradas na sessão anterior. O mercado ainda segue atento aos movimentos do financeiro e demanda.

O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York fechou estável, cotado a US$ 14,92 c/lb, com máxima no dia de 15,14 c/lb e mínima de 14,87 c/lb. O tipo branco em Londres finalizou a sessão com recuo de 0,30%, a US$ 429,80 a tonelada.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
30/03/2021 106,81 -1,21% -2,24% 18,59  
29/03/2021 108,12 -0,06% -1,04% 18,75  
26/03/2021 108,19 1,77% -0,98% 18,83  
25/03/2021 106,31 -2,01% -2,70% 18,76  
24/03/2021 108,49 0,39% -0,70% 19,33  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 107,58      
  valor saco $ 18,68      
  valor ton $ 373,56  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    
           
US$/MT
370,87
375,42
375,66
369,13
Preço $/MT sem premio 

Depois de queda expressiva na sessão anterior, o dia no mercado do açúcar foi marcado por movimento de ajuste de posições do lado altista. Por outro lado, negativamente, as cotações acompanharam informações do financeiro e preocupações da demanda.

"Os preços do açúcar continuam sob pressão devido às preocupações com a demanda e oferta abundante", disse em nota a consultoria Barchart. Consultorias seguem apontando que a safra 2021/22 será de um leve superávit, mas a demanda ainda segue focada nos impactos da Covid-19.

A Fitch Ratings divulgou em relatório que os novos isolamentos para conter o ressurgimento de casos de coronavírus em estados do Brasil neste início de 2021 deverão pressionar o fluxo de caixa dos produtores de açúcar e etanol no país devido às fracas vendas.

Com menor demanda por etanol, as usinas podem elevar os níveis de produção de açúcar, elevando a oferta disponível no mercado.

Além de algum ajuste de posição ante a queda expressiva da véspera, o açúcar também oscilou no dia com os destaques do financeiro. Por volta das 15h30 (horário de Brasília), o dólar comercial recuava cerca de 1% sobre o real, cotado a R$ 5,72698.

Os petróleos WTI e Brent perdiam mais de 1,50%, cotados em cerca de US$ 60 e US$ 64 o barril, respectivamente.

A semana começou com perdas para o açúcar do Brasil. O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, caiu 0,06%, a R$ 108,12 a saca de 50 kg.

"A demanda no mercado spot paulista segue restrita, por conta da proximidade da nova safra 2021/22 e pelo fato de algumas cidades de São Paulo terem decretado medidas de isolamento para conter a pandemia da covid-19", disse o  Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Esalq/USP).

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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