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Soja sofre pressão baixista no mercado brasileiro, milho bate recordes e açúcar volta a subir

Publicado em 11/03/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO

A Bolsa de Chicago (CBOT) se manteve altista para os preços internacionais do milho futuro nesta quinta-feira. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 4,00 e 7,25 pontos ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 5,55 com valorização de 7,25 pontos, o maio/21 valeu US$ 5,38 com alta de 4,50 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,28 com ganho de 4,00 pontos e o setembro/21 teve valor US$ 5,00 com elevação de 4,00 pontos.

Esses índices representaram ganho, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 1,46% para o março/21, de 0,75% para o maio/21, de 0,76% para o julho/21 e de 0,81% para o setembro/21.

miho
     
Chicago (CME)
CONTRATO US$/bu VAR
mar/21 555 7,25
MAY 2021 538,5 4,5
jul/21 528,25 4
SEP 2021 500 4
Última atualização: 17:02 (11/03)

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os mercados agrícolas do CME Group negociaram em alta. Jason Roose, da US Commodities, diz que a continuação da propagação dos preços é esperada nos contratos de grãos.

“Os grãos continuam a ser comercializados em grande escala, com a disseminação das altas no milho liderando hoje. As exportações mostraram que a China ainda tem um pequeno apetite por milho, o que é favorável, mas a competição da América do Sul e o dólar firme podem limitar as compras. Devemos continuar a ver uma propagação ativa com uma grande safra da América do Sul e o plantio dos Estados Unidos ao virar da esquina”, diz Roose.

Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório semanal de vendas de exportação  com números fracos de demanda por milho, 396.000 toneladas contra as expectativas do comércio que eram entre 400.000 a 750.000 milhões de toneladas. 

O indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa fechou ontem (10) acima de R$ 90 a saca, pela primeira vez na série histórica, iniciada em agosto de 2004. O indicador subiu 1,90%, para R$ 91,59/saca. Mesmo em dólar o preço avançou 4,25%, para US$ 16,19/saca. O movimento foi na contramão dos preços futuros e do dólar, que recuaram mais de 2% na sessão de ontem. O indicador registrou a oitava alta seguida, acumulando ganho de 7,24% no mês, refletindo principalmente a preocupação com a oferta do cereal em segunda safra após atrasos no plantio, mas também a elevação dos custos de transporte. O valor também superou o recorde real (corrigido pela inflação) anterior da série do Cepea, de R$ 89,90/saca, registrado em 30 de novembro de 2007.

Em relatório divulgado no fim da semana passada, o Cepea já havia chamado a atenção para a alta dos preços do milho no mercado brasileiro. “O impulso vem da combinação da posição firme dos vendedores, diante das preocupações com o atraso da semeadura da segunda safra frente à temporada anterior, com as constantes elevações dos fretes, visto que há escassez de caminhões para o escoamento da safra verão e das entregas do cereal”, disseram os pesquisadores.

Ainda conforme o Cepea, as maiores dificuldades de abastecimento têm sido observadas nas regiões consumidoras de São Paulo, o que impulsiona as cotações. “Devido à dificuldade enfrentada pelos consumidores, alguns têm optado pelo grão que está mais próximo, levando-os a aceitar os patamares mais elevados.” Já na semana passada o Cepea apontava que o preço no mercado disponível havia atingido os maiores valores históricos em regiões como norte e oeste do Paraná e Sorocabana (SP).

“Nesse cenário, produtores têm preferido estocar a mercadoria colhida (safra de verão), além do restante da safra 2019/20. Muitos ainda apostam que as cotações não devem recuar de forma expressiva no curto e médio prazos”, disseram os pesquisadores. Segundo o Cepea, as exportações e o desenvolvimento da segunda safra devem ser decisivos para as cotações no segundo semestre. Na B3, os dois primeiros contratos, março e maio, também estão acima de R$ 90/saca. O primeiro fechou o pregão desta quarta-feira a R$ 91,08/saca, e o segundo, a R$ 93,86/saca.

Nas principais regiões produtoras, o plantio segue atrasado. Em Mato Grosso, maior Estado produtor, a semeadura atingia 73% da área prevista até sexta-feira (5), avanço semanal de 18,36 pontos porcentuais. Há um ano, o plantio tinha sido concluído em 97,9% da área. E Mato Grosso já comercializou 70,89% da safra de milho 2020/21 até fevereiro, segundo o Imea.

Em relatório, a consultoria AgResource Brasil destacou que os mapas no País mostram clima úmido para a metade norte do Brasil, com chuvas de até 160 milímetros. “Nos próximos 10 a 15 dias, há outra rodada de precipitações fortes que diminuirão ainda mais o ritmo de colheita da soja e plantio do milho segunda safra”, disse a consultoria. (AE)

miho
     
  B3 (Bolsa)  
mar/21 92,3 0,05%
mai/21 94,3 0,26%
jul/21 88,9 0,00%
set/21 84,49 0,04%
Última atualização: 18:00 (11/03)

Os preços internacionais do milho operaram em alta durante boa parte da quinta-feira na Bolsa Brasileira (B3), mas encerraram o dia em campo misto. As principais cotações registraram movimentações entre 0,22% negativo e 1,26% positivo no encerramento das atividades.

O vencimento março/21 foi cotado à R$ 92,25 com elevação de 1,26%, o maio/21 valeu R$ 94,06 com ganho de 0,26%, o julho/21 foi negociado por R$ 88,89 com perda de 0,01% e o setembro/21 teve valor R$ 84,46 com baixa de 0,22%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro de milho segue na calmaria, com leves altas e seguindo a linha do mercado de exportação.

Brandalizze destaca ainda que o grande risco serão as lavouras que ainda restam para plantar, que vão ficar fora das janelas e ter risco maior de enfrentar problemas e comprometer o potencial produtivo.

A quinta-feira (11) chega ao final com os preços do milho novamente se elevando no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado somente foram percebidas desvalorizações  em Amambai/MS (1,33% e preço de R$ 74,00).

Já as valorizações foram percebidas nas praças de Cândido Mota/SP (0,63% e preço de R$ 80,00), Oeste da Bahia (1,17% e preço de R$ 64,75), São Gabriel do Oeste/MS (1,30% e preço de R$ 78,00), Luís Eduardo Magalhães/BA (1,56% e preço de R$ 65,00), Castro/PR (2,41% e preço de R$ 85,00), Ponta Grossa/PR e Dourados/MS (2,50% e preço de R$ 82,00), Rio do Sul/SC (2,56% e preço de R$ 80,00) e Brasília/DF (4,23% e preço de R$ 74,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “o mercado físico do milho teve marcações de preços mais altos em meados desta semana em função do stress com o dólar. Todos os participantes estão cautelosos com as variações deste segmento nos últimos dias”.

A Agrifatto Consultoria relatou que o indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa fechou ontem (10) acima de R$ 90 a saca, pela primeira vez na série histórica, iniciada em agosto de 2004.

“O indicador registrou a oitava alta seguida, acumulando ganho de 7,24% no mês, refletindo principalmente a preocupação com a oferta do cereal em segunda safra após atrasos no plantio, mas também a elevação dos custos de transporte”, explicam os analistas.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou seu boletim de acompanhamento da safra brasileira de grãos para o mês de março e trouxe dados sobre as três safras de milho além de projeções sobre oferta e demanda brasileiras.

Para a segunda safra, que está sendo plantada neste momento, a entidade estima atingir 14.678,4 mil hectares, representando acréscimo de 6,7% em relação a safra anterior. Já a produção esperada é de 82.802,3 mil toneladas, representando incremento de 10,3% em comparação ao último ciclo e maior do que a projeção divulgada no mês passado de 80.076,6 mil toneladas.

“Apesar dos recentes níveis de precipitações ficarem abaixo das médias, na maioria dos estados produtores do milho segunda safra, as operações de semeadura foram mais afetadas pelo atraso na colheita da soja, uma vez que a umidade acumulada no solo, adicionada às chuvas pontuais, mantiveram condições de disponibilidade hídrica dentro do mínimo aceitável em quase todas as regiões produtoras”, detalha a publicação.

Olhando para as principais regiões produtoras, a Conab aponta que o Paraná deve produzir 18,7% mais do que em 2020 e chegar em 13.552,3 mil toneladas, apesar de o plantio seguir lento devido ao alongamento do ciclo da soja. No Mato Grosso, a semeadura já foi concluída em 60,6% das áreas, bem atrás dos 92,1% do mesmo período do ano passado.

“Tal atraso decorre do retardamento no plantio da soja e de suas consequências, bem como do excesso de chuvas em algumas localidades, que faz com que o atraso nos trabalhos de plantio se intensifique ainda mais. Existe certa preocupação pelo fato de a janela ideal de plantio ter finalizado no último dia de fevereiro e ainda há muita área a ser semeada no estado, o que resulta em certo risco climático. Contudo, é importante ressaltar a forte adesão por parte dos produtores em relação a pacotes de alta tecnologia”, diz a Conab.

Outras regiões destacadas foram Mato Grosso do Sul, com plantio em 22% e também atrasado e com parte sensível das lavouras ficando fora do período indicado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), Goiás, com 40% plantado, Minas Gerais que deve plantar 16,4% a mais do que em 2020, Rondônia que espera ampliar a área em 7,5%, Piauí com 18% já semeado e Maranhão onde a área semeada de milho deverá aumentar 5,3%.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
11/03/2021 91,72 0,14% 7,39% 16,57
10/03/2021 91,59 1,90% 7,24% 16,19
09/03/2021 89,88 0,28% 5,23% 15,53
08/03/2021 89,63 0,63% 4,94% 15,54
05/03/2021 89,07 0,54% 4,29% 15,64

Para a safra de verão, os técnicos da Conab destacam que “o atraso das precipitações ocorrido no início do plantio, nas principais regiões produtoras do país, desempenhou importante influência no desenvolvimento das lavouras do milho primeira safra. Com o plantio mais tardio, todo o ciclo e a estratégia produtiva foi alterada, provocando modificações no planejamento acerca do tamanho da área e até sobre quais lavouras produzir”.

Sendo assim, a área plantada cresceu 1,1% indo de 4.235,8 mil hectares no ano passado, para 4.281,2 mil nesta safra, em função da animação dos produtores com os preços, e a produção apresentou forte redução, atingindo 23.490,5 mil toneladas, queda de 8,6% em comparação ao produzido no período 2019/20.

O relatório aponta dados finais da safra 2019/20 com plantio realizado em 535,6 mil hectares, com produção de 1.775,8 mil toneladas, representando acréscimo de 45,4% em relação à safra 2018/19. Já para o exercício 2020/21, as projeções apontam a continuidade do incremento da área plantada, condição que será melhor avaliada nos próximos meses.

“A consolidação das três safras indica, para o período 2020/21, uma área plantada com o cereal atingindo 19.495,2 mil hectares, com uma produção esperada de 108.068,7 mil toneladas, representando incremento de 5,2% na área plantada e 5,4% na produção esperada”.

Diante desta expectativa de produção total de 108,1 milhões de toneladas de milho, a companhia destaca a elevação de 10,3% na produção da safrinha, que irá compensar as perdas da primeira safra.

“Todavia, é imperioso destacar que a queda da produção de milho durante a safra de verão poderá causar uma maior escassez do grão enquanto a safrinha não é colhida”, aponta a Conab.

De olho no consumo, as projeções subiram para 72,9 milhões de toneladas para a safra 2020/21, aumento de 6,2% com relação ao ciclo anterior. “O ajuste no consumo interno ocorre após revisão dos modelos preditivos que captaram um aumento na taxa de crescimento de consumo interno, sobretudo o consumo de milho destinado para a produção de etanol”, explica.

Com as estimativas de importação e exportação inalteradas em 1 milhão de toneladas e 35 milhões de toneladas, respectivamente, o estoque final esperado em 2020/21 deverá ser de 11,7 milhões de toneladas, aumento de 10,3% em relação à safra anterior.

“O ajuste é explicado pelo aumento da produção total de milho em montante superior ao aumento esperado para consumo agregado”.

 

SOYBEAN - SOJA

O mercado da soja continua operando com estabilidade no início da tarde desta quinta-feira (11), porém, buscando manter-se do lado positivo da tabela. Por volta de 12h15 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 1,50 e 3,50 pontos, com o março valendo US$ 14,15 e o maio, US$ 14,11. O agosto tinha US$ 13,58 por bushel. 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mar/21 14,155 4 0,28
mai/21 14,135 3,75 0,27
jul/21 14,015 5,5 0,39
ago/21 13,6275 7,25 0,53
Última atualização: 17:02 (11/03)  

As cotações tomam fôlego depois das baixas de quase 30 pontos na sessão anterios, quando passaram por uma movimento intenso de realização de lucros. 

Ainda assim, o mercado segue acompanhando seus fundamentos, em especial os ligados ao clima na América do Sul, e mantém seu viés positivo, como explicam analistas e consultores de mercado. 

Agora, os traders precisam de mais notícias novas para voltarem a subir com frequência e mais força. Paralelo ao clima para Brasil e Argentina, o mercado acompanha também o clima nos EUA prestes a ser iniciado o plantio da safra 2021/22 e também no mercado financeiro. 

Ainda nesta quinta, atenção aos números das vendas semanais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que vieram ligeiramente acima das expectativas do mercado.

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
mar/21 -25
abr/21 -20
mai/21 -5
jun/21 20
Última atualização: 10/03/2021

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, ficaram em 350,6 mil toneladas na semana encerrada em 4 de março. Isso representa um aumento de 32% frente à semana anterior e um recuo de 5% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 90.200 toneladas. Para 2021/22, foram mais 213,2 mil toneladas.

Os analistas esperavam exportações entre 200 mil e 700 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Na semana encerrada em 4 de março, as vendas de soja dos EUA foram de 350,6 mil toneladas, contra projeções de 200 mil a 350 mil toneladas. O volume é 32% maior do que na última semana, mas 5% mais baixo se comparado à média das últimas quatro. A China foi o principal destino da oleaginosa americana. 

Em todo ano comercial, as vendas de soja já chegam a 60,431,6 milhões de toneladas das estimadas para serem exportadas até 31 de agosto de 61,24 milhões de toneladas. O total já comprometido é 76% maior do que o número do mesmo período do ano passado.  

Os EUA venderam ainda 261,6 mil toneladas de farelo de soja, contra projeções de 100 mil a 250 mil toneladas, e os mexicanos também foram os maiores compradores. De óleo de soja, as vendas foram de 4,9 mil toneladas - a maior parte para a Coreia do Sul - e ligeiramente abaixo das expectativas de 5 mil a 20 mil toneladas. 

Na Bolsa de Chicago, as cotações fecharam o dia com leves altas de 3,75 a 7,25 pontos, o março cotado a US$ 14,15 e o agosto a US$ 13,62 por bushel.

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 510,92   11/mar
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 515,40   11/mar
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 520,46   11/mar
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 173,00 por saca

As cotações tomam fôlego depois das baixas de quase 30 pontos na sessão anterios, quando passaram por uma movimento intenso de realização de lucros. 

Ainda assim, o mercado segue acompanhando seus fundamentos, em especial os ligados ao clima na América do Sul, e mantém seu viés positivo, como explicam analistas e consultores de mercado. 

Agora, os traders precisam de mais notícias novas para voltarem a subir com frequência e mais força. Paralelo ao clima para Brasil e Argentina, o mercado acompanha também o clima nos EUA prestes a ser iniciado o plantio da safra 2021/22 e também no mercado financeiro. 

Na China, os futuros domésticos de soja caíram em meio a crescentes preocupações com os surtos de peste suína africana no país. Dizem que as empresas substituíram parte do uso de milho na ração animal por trigo, uma vez que os preços  do milho permaneceram altos. E isso também afetou a demanda de soja em fórmulas de ração animal, já que o trigo contém mais proteína do que milho.

  soja US$ 5,54
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mai/21 31,12 172,40 -1,89%
   
Última atualização: 16:21 (11/03)  

Os preços da soja despencaram até R$ 10,00 por saca no mercado brasileiro, acompanhando a queda do dolar.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 179,00 para R$ 174,00. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 178,00 para R$ 173,00.  No porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 183 para R$ 178.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 169,00 para R$ 162,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca despencou de R$ 183,00 para R$ 173,00.  Em Rondonópolis (MT), a saca caiu de R$ 173,50 para R$ 171,50. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 160 para R$ 157. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 165 para R$ 161.  Nós, da SAG-KK, mantivemos o preço alvo de R$ 175,00 por saco no Porto de Paranguá, principalmente pela correção do dolar ocorrida ontem.

Os negócios aqui no Brasil, todavia, permanecem lentos, com pouco interesse de venda e mais foco no cumprimento dos contratos já firmados e na conclusão da colheita, que ainda sofre com adversidades climáticas em alguns pontos do país. 

"E há uma sinalização de que pode baixar mais com a chegada efetiva da safra, indicativos de embarques melhores, de 600 a 700 mil toneladas, e esse fator acaba pesando sobre o mercado, que já está na calmaria", explica Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. 

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
11/03/2021 171,32 -3,33% 2,31% 30,95
10/03/2021 177,23 -1,15% 5,84% 31,33
09/03/2021 179,3 0,71% 7,08% 30,97
08/03/2021 178,03 2,12% 6,32% 30,86
05/03/2021 174,34 1,37% 4,11% 30,62

A comercialização da safra de soja brasileira 2020/21 avançou pouco neste último mês, mas já atingiu 62,5% da produção esperada até o último dia 5 de março, aponta a Consultoria DATAGRO. De acordo com o levantamento, o resultado ficou acima dos 57,8% da safra passada (que já foi recorde) e da média de 49,1% de cinco anos para o período. 

O incremento em fevereiro de 2021 foi de apenas 2,1% sobre o relatório anterior, divulgado em fevereiro, e muito aquém dos 8,3% do padrão normal de avanço para o período. “Embora lento, o movimento confirmou nossa expectativa, uma vez que na maior parte dos casos os valores de fevereiro ficaram abaixo dos patamares de janeiro. Limitação também pelo próprio volume já excessivamente vendido e preocupações com o atraso na colheita”, destaca Flávio Roberto de França Junior, coordenador de Grãos da DATAGRO.

De acordo com ele, os produtores brasileiros têm um total compromissado de 84,90 milhões de toneladas, tomando como base a previsão atual de produção da safra 2021 ajustada neste último mês para 135,68 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, esse volume de produção negociado estava bem menor, tanto em termos nominais quanto absolutos, chegando apenas a 73,49 mi/t. 

Para a safra 2021/22, aponta a DATAGRO, a comercialização chegou a 11% de comprometimento comercial. O resultado ficou muito acima dos 3,8% da média dos últimos cinco anos, mas ligeiramente inferior aos 11,8% do recorde anterior, ocorrido em igual momento de 2020. 

“A projeção preliminar, que considera área maior em 2,9%, clima razoavelmente regular, e produtividade dentro da normalidade, estima que a safra brasileira do próximo ano tem potencial para atingir 141,17 mi t, sendo assim, teríamos 15,50 mi t comercializadas antecipadamente pelos sojicultores brasileiros. Volume ligeiramente acima dos 15,00 mi t desta mesma época em 2020”, conclui a DATAGRO.

A produção brasileira de soja em 2020/2021 pode ser ainda maior, segundo levantamento de março, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Agora a perspectiva é que a safra possa passar dos 135,1 milhões de toneladas, o que representaria um aumento de 8,2% ante as 124,8 milhões de toneladas de 2019/2020. Vale destacar que, em fevereiro, a previsão era 1,3 milhão de toneladas menor, ou seja, em torno de 133,8 milhões de toneladas. Cinco estados foram responsáveis por essa elevação.

Normalmente, nesta época do ano, o Brasil já teria boa parte da soja colhida e o potencial da safra praticamente definido. Neste ano, devido ao forte atraso no plantio da cultura (por conta do clima), a colheita também segue atrasada e boa parte das áreas de soja serão retiradas agora em março, afirma a Conab.

Com isso, a previsão da entidade ainda segue com status mais indefinido, mas já mostra que o potencial de colheita é elevado nesta safra. Puxado principalmente pela elevação mais significativa da produção nas perspectivas para 5 estados: Bahia, Minas Gerais, Goiás, Pará e Mato Grosso.

A Bahia é o estado com maior ajuste mensal para a produção de soja. Agora em março a perspectiva é que o estado possa produzir algo em torno de 6,4 milhões de toneladas de soja. Curiosamente, em fevereiro, a Conab havia cortado mais de 400 mil toneladas da produção prevista em janeiro para o estado, ou seja, em janeiro a previsão era de 6,4 milhões de toneladas e em fevereiro caiu para 6 milhões de toneladas.

Agora, a entidade prevê que os baianos podem sim colher 6,4 milhões de toneladas de soja, o que representará um aumento na safra, ante 2019/2020, de 5%.

Minas Gerais aparece logo na sequência com a previsão de colher 365 mil toneladas a mais (ante fevereiro), o que resultaria em uma safra de 7 milhões de toneladas. Em fevereiro e janeiro a previsão era de 6,7 milhões de toneladas. O montante atual representaria um aumento de 8,7% ante a safra 2019/2020, quando se colheu 6,1 milhões de toneladas de soja.

Goiás é outro estado que teve sua safra bastante revisada em março, com a perspectiva de colher 314 mil toneladas a mais, resultado em um total de 13,7 milhões de toneladas de soja. Em janeiro e fevereiro o total previsto era de 13,4 milhões de toneladas. Em 2019/2020 a safra somou 13,1 milhões de toneladas, ou seja, 4,3% a menos que o atual.

O Pará tem uma safra bem mais modesta e por isso a revisão atual tem um peso maior. Em março a previsão é que o estado possa colher um total de 2,1 milhões de toneladas, ou seja , 276 mil toneladas a mais que os 1,8 milhão de toneladas de fevereiro. Se isso se confirmar, o estado terá um aumento de 14,9% ante a temporada 2019/2020, quando se colheu 1,8 milhão de toneladas.

Por fim, para fechar, aparece Mato Grosso, o único da lista que não deve superar a produção da safra 2019/2020, afirma a Conab. A perspectiva é que o estado irá colher agora 35,6 milhões de toneladas, ou seja, 236 mil toneladas a mais que as 35,4 milhões de toneladas previstas em fevereiro. Mas o recorde não será batido, já que no ano passado o estado colheu 35,8 milhões de toneladas.

Apenas dois estados tiveram suas safras revisadas para baixo em março. A principal delas foi o Paraná, que teve um corte de 237 mil toneladas, o que gerará uma safra de 20,2 milhões de toneladas. Em fevereiro a previsão apontava para uma safra de 20,4 milhões de toneladas. Em 2019/2020 a safra chegou a 21,5 milhões de toneladas, o recorde histórico.

Mato Grosso do Sul é outro estado que teve um corte em março. Agora a previsão é de colher 11,431 milhões de toneladas, 63 mil toneladas a menos que as 11,494 milhões de toneladas previstas em fevereiro. Ainda assim, o estado deve produzir mais soja agora que em 2019/2020, quando se obteve um total de 11,362 milhões de toneladas.


SUGAR - AÇUCAR
 

May NY world sugar 11 (SBK21) on Thursday closed up +0.40 (+2.51%), and May London white sugar 5 (SWK21) closed up +10.50 (+2.32%) at $463.10.

Sugar prices on Thursday rallied for a second day on strength in crude oil and a rally in the Brazilian real (^USDBRL). Crude prices rose more than +2% Thursday, which benefits ethanol prices and incentivize Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing to ethanol production rather than sugar production, thus curbing sugar supplies. The Brazilian real jumped +2.31% Thursday to a 1-1/2 week high against the dollar, discouraging export selling by Brazil&39;s sugar producers.

Sugar prices showed weakness earlier this week on signs of abundant global sugar productions. Unica reported Tuesday that Brazil&39;s Center-South sugar production Oct through Feb was up +44% y/y to 38.235 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.19% in 2020/21 34.46% in 2019/20. Also, researcher Datagro on Wednesday projected that the global sugar market in 2021/22 would shift to a surplus of +1.1 MMT after a -2.6 MMT deficit in 2020/21.

Sugar prices have underlying support concern about smaller global sugar supplies. Brazil reported Feb 22 that current shipping delays for its soybean exports might curb global sugar supplies because the queue of vessels waiting at Brazilian ports is so large that bottlenecks will likely continue until May when sugar is normally the biggest crop for export.

Sugar also has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported last Tuesday that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Feb 26 fell -15% y/y to 6.8 MMT.

Signs of smaller sugar exports India are another positive factor for sugar prices. The Indian Sugar Mills Association (ISMA) said Feb 18 that India&39;s sugar mills have only contracted 2.5 MMT of sugar exports this year, below the government&39;s export target of 6 MMT on a shortage of shipping containers. Also, the All India Sugar Trade Association has projected India&39;s 2020/21 sugar exports may only total 4.3 MMT, down -25% 2019/20.

News of higher sugar production India, the world&39;s second-biggest sugar exporter, is also negative for sugar prices. Last Wednesday, India&39;s Sugar Mills Association reported that India&39;s Oct-Feb sugar production rose +20% y/y to 23.38 MMT. The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
11/03/2021 107,93 1,50% -1,22% 19,5  
10/03/2021 106,33 -1,88% -2,68% 18,8  
09/03/2021 108,37 1,09% -0,81% 18,72  
08/03/2021 107,2 0,38% -1,89% 18,58  
05/03/2021 106,79 -1,33% -2,26% 18,76  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 107,32      
  valor saco $ 19,37      
  valor ton $ 387,45  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    

As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta quinta-feira (11) com altas de mais de 2% nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado teve suporte dos ganhos expressivos do petróleo no cenário internacional, além de recuperação do real brasileiro.

O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York saltou 2,51%, cotado a US$ 16,36 c/lb, com máxima de 16,41 c/lb e mínima de 16,00 c/lb. O branco em Londres finalizou a sessão com ganhos de 2,32%, a US$ 463,10 a tonelada.

"Os preços do petróleo estão subindo acima de 2% hoje, o que beneficia os preços do etanol e incentiva as usinas de açúcar do Brasil a desviarem mais a moagem da cana para a produção de etanol em vez da produção de açúcar", disse em nota de mercado a Barchart.

Além disso, o dólar caía 2% sobre o real nesta sessão, o que desestimula a venda de exportação dos produtores de açúcar do Brasil. Por volta das 15h30 (horário de Brasília), os petróleos WTI e Brent avançavam mais de 2%, a US$ 65 e US$ 69 o barril, respectivamente.

Paralelamente, ainda há repercussão com a estimativa de produção de açúcar no Brasil na safra 2021/22, que começa oficialmente a partir de abril, apontada pela consultoria Datagro em 36,70 milhões de t, com uma queda anual de 4,7%.

A produção de etanol foi estimada em 29,40 bilhões de litros, um recuo de 4,1% sobre 2020/21. A consultoria prevê uma quebra de 3,5% na safra de cana-de-açúcar do Brasil, totalizando 586 milhões de toneladas.

Para a safra global 2021/22, a Datagro aponta a tendência de um leve superávit de cerca de 1 milhão de t.

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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