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Primeiro relatório do mercado de 2021 com muitas informações e com forte sinalização sobre as tendências para 2021

Publicado em 05/01/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO

Os preços internacionais do milho futuro começaram a segunda-feira em elevação, mas perderam força na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações entre 0,25 e 2 pontos ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 4,83 com queda de 0,25 pontos, o maio/21 valeu US$ 4,84 com alta de 1 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 4,82 com valorização de 2 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,47 com alta de 0,75 pontos.

miho
     
Chicago (CME)
CONTRATO US$/bu VAR
mar/21 474,5 8,5
MAY 2021 474,25 8,25
jul/21 472 8
SEP 2021 442,75 5,25
Última atualização: 17:01 (30/12)
     

Segundo informações do site internacional Farm Futres, os futuros de milho estavam em alta nesta manhã impulsionados pelos efeitos persistentes da proibição de exportação de milho da Argentina, que terminará em 28 de fevereiro, e pelas preocupações contínuas de clima seco nas principais regiões produtoras da América do Sul.

Ao longo do dia, por outro lado, os números de exportação semanal de milho divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pesaram negativamente no mercado internacional.

As inspeções de exportação de milho caíram 27% abaixo da contagem da semana anterior, chegando a 35,9 milhões de bushels (911.860 toneladas). Os analistas geralmente esperavam uma contagem mais robusta, com estimativas comerciais variando entre 29,5 milhões e 51,2 milhões de bushels (entre 749.300 e 1,3 milhão de toneladas). Os totais acumulados para o ano comercial de 2020/21 ainda estão bem à frente do ritmo do ano passado, com 586,9 milhões de bushels.

México e China lideraram todos os destinos das inspeções de exportação de milho dos EUA na semana passada, com 11,7 milhões e 11,1 milhões de bushels (297.180 e 281.940 toneladas), respectivamente. Colômbia, Guatemala e Panamá completam os cinco primeiros.

De acordo com números apurados pela Agrinvest, a demanda aparente - produção e importações - de milho pela China deverá sair de 290 para 315 milhões de toneladas. "A necessidade de insumos continuará crescendo, aumentando assim a dependência por soja e milho importados", diz a consultoria. Afinal, a recuperação da população de matrizes de suínos chega a 90% e, no fim de novembro, já eram 38 milhões de cabeças, número 66% maior do que as mínimas marcadas em setembro.

E não só um melhor e mais eficiente controle da PSA fomentou este movimento - embora ainda precise ser aprimorado e suas limitações ainda contêm o avanço da retomada -, mas também pelas melhores margens dos suinocultores neste momento. 

No final da última semana útil de 2020, alguns negócios acima da referência já foram verificados afim de suprir as necessidades desta semana.

A firmeza pode continuar com este cenário mais evidente nos próximos dias. As referências em Campinas-SP giram ao redor de R$80,00-R$81,00/sc, CIF, 30d.

miho  
  B3 (Bolsa)    
jan/21 82,99 0,35%  
mar/21 83,82 0,38%  
mai/21 79,55 0,00%  
jul/21 72 1,48%  
Última atualização: 17:49 (30/12)  

Os preços futuros do milho tiveram o oitavo dia consecutivo de altas na Bolsa Brasileira (B3) nesta segunda-feira (04). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 0,18% e 1,53% ao final do dia.

O vencimento janeiro/21 foi cotado à R$ 82,85 com ganho de 0,18%, o março/21 valeu R$ 84,51 com elevação de 1,21%, o maio/21 foi negociado por R$ 80,77 com valorização de 1,53% e o julho/21 teve valor de R$ 73,02 com alta de 1,42%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, esse movimento é resultado da demanda por milho que segue muito forte e dos estoques americanos e mundiais que estão muito baixos.

“O milho vai ter uma demanda entre 30 e 50 milhões de toneladas a mais do que vai se confirmar como produção. Ou seja, vai ter um buraco grande na oferta e demanda que vai consumir grande parte dos estoques mundiais e isso é mais um fator positivo para o milho em 2021 e 2022”, diz o analista.

Brandalizze destaca ainda que o ambiente para o produtor que se prepara para plantar a safrinha nos próximos meses é muito favorável.

“Provavelmente, a lucratividade do milho de uma boa lavoura vai ser maior do que a da soja em função do potencial de produtividade muito maior que tem o milho”, explica.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final do mês de dezembro.

Nesse último mês de 2020, o Brasil exportou 5.006.035,8 toneladas de milho não moído. Este volume representa aumento de 875.508,7 toneladas com relação à semana anterior (4.130.527,1) e é 2.24% maior do que tudo o que foi embarcado durante o mês de novembro (4.896.436,4 toneladas).

Com isso, a média diária de embarques ficou em 227.547,1 toneladas, patamar 7,05% menor do que a média do mês passado (244.821,8 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 14,73% maior do que as 198.324,1 do mês de dezembro de 2019.

Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 964.728,20 no período, contra US$ 724.720,90 de todo dezembro do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou acréscimo de 27,07% ficando com US$ 43.851,30 por dia útil contra US$ 34.510,50 em dezembro do ano passado.

O preço por tonelada obtido também registrou elevação de 10,75% no período, saindo dos US$ 174,00 do ano passado para US$ 192,70 neste mês de dezembro.

Na última semana, a Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) divulgou sua nova estimativa de 4,26 milhões de toneladas de milho exportadas durante o mês de dezembro. Este foi o segundo reajuste para baixo consecutivo, já que nas semanas anteriores as projeções apontavam para exportação de 4,46 milhões de toneladas e depois de 4,42 milhões.

Sendo assim, o volume final de dezembro ficou 17.51% maior do que o esperado pela Anec, superando inclusive as estimativas iniciais da associação para os embarques brasileiros de milho no último mês de 2020.

Somando-se este volume de dezembro as outras 29.820.822 toneladas embarcadas de milho entre janeiro e novembro de 2020, o ano passado se encerra com um total de 34.826.857,8 toneladas.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
29/12/2020 78,45 0,55% 0,18% 15,13
28/12/2020 78,02 0,54% -0,37% 14,89
23/12/2020 77,6 0,34% -0,91% 14,93
22/12/2020 77,34 2,98% -1,24% 14,97
21/12/2020 75,1 1,19% -4,10% 14,66
         

O primeiro dia útil de 2021 chega ao final com os preços do milho subindo no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas apenas valorização nas principais praças produtoras do país.  

Em Londrina/PR a valorização foi de 1,39%, estabelecendo os preços por R$ 73,00, Cascavel/PR teve alta de1,41%, valendo R$ 72,00, Pato Branco/PR registrou valorização de 1,67%, negociado por R$ 73,20, Palma Sola/SC teve valorização de 1,37%, negociado por R$ 74,00, Tangará da Serra/MT registrou alta de 1,59%, valendo R$ 64,00, Campo Novo do Parecis finalizou valendo R$ 63,00 e com valorização de 3,28%, enquanto Amambai/MS encerrou com alta de 5,97%, valendo R$ 71,00.

Os baixos estoques, a demanda firme e as incertezas quanto ao tamanho da oferta da temporada 2020/21 devem manter os preços internos do milho em patamares acima da média em 2021. Segundo colaboradores do Cepea, as lavouras brasileiras da primeira safra foram prejudicadas pelo clima seco, principalmente no Sul do País. Para a segunda safra, o cultivo mais lento e tardio da soja, comparativamente a anos anteriores, traz temores sobre como será a semeadura de milho e se haverá impactos na produtividade. Com isso, a temporada 2020/21 deve se iniciar com incertezas em torno da oferta do cereal – por enquanto, as estimativas oficiais indicam produção recorde no Brasil e no mundo. A demanda, por sua vez, deve continuar aquecida nos mercados doméstico e internacional. No Brasil, o consumo segue crescente, refletindo o maior interesse do setor pecuário e também de novas usinas de etanol de milho no Centro-Oeste. As exportações devem ser favorecidas pelo dólar valorizado e pela alta nas cotações internacionais. A comercialização antecipada, especialmente para exportação, tende a restringir a oferta no spot nos próximos meses, podendo acirrar a disputa pelo produto. 

 

SUGAR - AÇUCAR
 

March NY world sugar 11 (SBH21) on Monday closed +0.27 (+1.74%), and March London white sugar 5 (SWH21) closed +9.40 (+2.23%).

March NY sugar prices on Monday rallied sharply to a new contract high and a new 3-1/2 year high on the nearest-futures chart. Sugar saw support a weak dollar and technical buying sparked by the upside breakout.

Sugar prices have underlying support solid sugar demand Asia. Robust sugar demand in China, the world&39;s second-largest sugar importer, is positive for prices after China&39;s General Administrations of Customs reported on December 24 that China&39;s Nov sugar imports surged +114% y/y to 710 MT and Jan-Nov China sugar imports rose +37.3% y/y to 4.36 MMT.

The outlook for more sugar supplies India is bearish for sugar prices. The Indian Sugar Mills Association reported on December 24 that India&39;s sugar production Oct 1-Dec 15 jumped +61% y/y to 7.38 MMT. On November 19, the USDA&39;s Foreign Agricultural Service (FAS) estimated that India&39;s 2020/21 sugar production will climb +16.8 % y/y to 33.76 MMT and that India&39;s sugar exports will climb +3.5% to 6.0 MMT. Also, the Indian government on December 16 authorized spending 35 billion rupees ($475 million) to help subsidize Indian sugar producers to export as much as 6 MMT in the 2020/21 season.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
29/12/2020 108,63 -0,15% -1,95% 20,95  
28/12/2020 108,79 1,13% -1,81% 20,76  
23/12/2020 107,57 -0,48% -2,91% 20,69  
22/12/2020 108,09 0,01% -2,44% 20,93  
21/12/2020 108,08 0,56% -2,45% 21,09  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 108,23      
  valor saco $ 20,85      
  valor ton $ 417,08  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    
           

Unica on December 24 reported that Brazil&39;s Center-South sugar production in the first half of December rose +70.3% y/y to 85 MT. The percentage of cane used for sugar rose to 29.51% in 2020/21 15.35% in 2019/20.

Sugar prices have underlying support dry conditions in Brazil that may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal. A La Nina weather pattern could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.

 

SOYBEAN - SOJA 
 

As commodities agrícolas disparam neste primeiro pregão de 2021 começando pela soja - que tem altas de mais de 30 pontos - passando por seus derivados, milho e trigo, chegando ao óleo de palma, que marca suas máximas em dez anos. Trata-se de um momento de forte inflação dos alimentos em todo mundo.

Por volta de 10h50 (horário de Brasília), as cotações da oleaginosa subiam entre 30,25 e 32,75 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 13,46 e o março a US$ 13,41 por bushel no março. Nas máximas do dia, os ganhos já chegaram a 36 pontos. 

 

  soja US$ 5,19
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
nov/20 28,54 148,1226 0,85%
   
Última atualização: 16:21 (30/12)

Há países produtores de arroz que já estão importando arroz, por exemplo, da Índia. Rússia e Argentina restringindo o controle de exportação de grãos para que sobre mais produto no mercado interno e que os preços não disparem. E sem a oferta destes países exportadores, a demanda, naturalmente, migra para os Estados Unidos, que são o celeiro do mundo.

E para a soja, especificamente, há ainda a atenção sobre as questões de clima e os efeitos sobre a produção sul-americana. O mercado não está preparado para uma previsão de quebra de safra de 14 a 15 milhões de toneladas. O Brasil sai de seu potencial de 135 para algo abaixo de 128 milhões de toneladas; a Argentina de 53 para 46 milhões e mais as perdas esperadas para o Paraguai e o Uruguai. 

Ao lado da oferta menor esperada para a América do Sul, há ainda os estoques norte-americanos de soja já em níveis críticos e podendo ser revisados para baixo mais uma vez já no próximo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o qual será reportado no dia 12. 

SOJA - PREMIO
CONTRATO VALOR
dez/20 100
mar/21 55
abr/21 55
mai/21 60
Última atualização: 29/12/2020
   

No front da demanda, enquanto isso, a força continua, mas podendo sentir os efeitos desta inflação. Soma-se a isso, ainda, a atenção que deve ser direcionada à nova safra de grãos dos Estados Unidos e a disputa por área entre soja e milho que deverá ser travada em função desse consumo maior. 

"Os preços futuros de soja e milho devem se comportar em forte alta para incentivar a expansão de área. Os EUA precisam de um aumento pelo menos mais 2,4 milhões de hectares de soja nessa próxima temporada, combinado a uma excelente produtividade. Ainda assim, com o cenário atual de demanda que temos, deixará os estoques por lá a níveis muito críticos. Qualquer ameaça climática nesta nova temporada 2021/22 pode ocasionar preços ainda mais altos para a soja e milho. Temos que então monitorar a questão da inflação em nível real e isso pode provocar uma construção recorde de preços da soja e do milho superando os patamares de 2012", acredita o analista da Agrinvest. 

Na China, ambos - soja e milho - também continuam apresentando preços recordes, e subindo. Além da demanda intensa, da recuperação dos planteis, o país ter sido o primeiroa a sair do impacto mais severo dos efeitos do coronavírus também favorece a retomada do consumo e dá ainda mais força a este movimento. 

SOJA - CME - CHICAGO 7
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)  
jan/21 13,0375 8,25 0,64  
mar/21 13,005 4,5 0,35  
mai/21 12,9775 +3.25 0,25  
jul/21 12,905 2,5 0,19  
Última atualização: 17:04 (30/12)    

Depois da disparada inicial dos preços da soja na Bolsa de Chicago, os futuros da soja pisaram no acelerador e encerraram o dia com leves ganhos apenas, de 1,25 a 6,25 pontos nos contratos mais negociados. O janeiro fechou com US$ 13,16 e o março, US$ 13,21 por bushel no pregão desta segunda-feira (4), o primeiro de 2021. Ao longo do dia, as altas chegaram a se aproximar dos 40 pontos. 

O mercado da soja acompanhou o recuo dos demais mercados - que também subiam expressiva e intensamente no início do dia - e em partes refletindo as novas preocupações com os desdobramentos da pandemia do coronavírus. A notícia mais forte veio com a confirmação de que a Inglaterra voltará ao lockdown a partir da meia-noite. 

As preocupações com as vacinas ajudaram a dar o tom mais amenos aos mercados e também ajudou a pesar sobre as commodities. Os preços do petróleo terminaram o dia com baixas de mais de 2% para o Brent na Bolsa de Nova York, depois de renovar máximas em vários meses, mais cedo. 

No entanto, analistas e consultores do mercado seguem reafirmando que o momento do mercado da soja ainda é bastante positivo, com os futuros da oleaginosa ainda carregando muita força dos fundamentos, especialmente a menor oferta da América do Sul, a demanda ainda forte e os estoques ajustados dos Estados Unidos. 

Preço soja referência (chicago ):$/MT 515,79   30/dez  
             
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 485,07   30/dez  
             
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 481,70   30/dez  
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 150,00 por saca  

Para o produtor brasileiro, o atual cenário significa a necessidade ainda maior de estratégia, operações casadas e monitoramento da questão cambial. E o mesmo serve como orientação para a nova temporada. 

Nos portos, os preços subiram nesta segunda-feira. Em Paranaguá, alta de 2,60% no disponível, para R$ 158,00 por saca e de 2,61% em Rio Grande, para R$ 157,50. Para fevereiro, no terminal paranaense, ganho de 1,94% também para R$ 158,00. Já o março/21 em Rio Grande recuou 2,91% e fechou o dia com R$ 150,00. 

A semana começa ainda com negócios limitados, vendedores retraídos e o ano começando para novas oportunidades. A colheita acontece de forma bastante pontual no Brasil, apenas em áreas de Mato Grosso onde ocorrerá o plantio do algodão na sequência, e os produtores precisam de mais certeza de seus resultados para voltar aos negócios. 

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
29/12/2020 151,05 0,71% -6,63% 29,14
28/12/2020 149,98 -0,62% -7,29% 28,63
23/12/2020 150,91 -0,01% -6,71% 29,03
22/12/2020 150,93 -0,03% -6,70% 29,22
21/12/2020 150,98 -0,11% -6,67% 29,47
         

Mesmo com o baixo índice pluviométrico no início da semeadura da safra 2020/21, as ocorrências de chuvas em volumes mais satisfatórios desde a última dezena de outubro/20 geram expectativas de produção recorde no Brasil, estimada em 134,5 milhões de toneladas pela Conab (+7,7%) e em 133 milhões de toneladas pelo USDA (+5,6%). Ainda assim, a relação estoque/consumo final pode ser a menor das últimas nove temporadas, podendo dar sustentação aos preços domésticos de soja e derivados no decorrer de 2021. Isso porque, em 2020, sojicultores aproveitaram os altos patamares de preços e negociaram mais da metade da safra 20/21, segundo pesquisas realizadas pelo Cepea. Também há expectativas de aumento na demanda doméstica, especialmente por parte do setor pecuário, no caso do farelo de soja. Além disso, a procura por óleo de soja para a produção de biodiesel deve seguir elevada, desafiando indústrias do setor alimentício quanto ao abastecimento do coproduto. Vale destacar que, pela primeira vez, o consumo industrial brasileiro de óleo de soja (3,9 milhões de toneladas) deve superar o uso alimentício (3,8 milhões de toneladas). Apesar das perspectivas positivas, é importante ressaltar que o maior custo operacional das aquisições de insumos – especialmente de fertilizantes – pode limitar as margens do produtor em 2021. Além disso, as exportações podem se desacelerar, visto que a China deve adquirir maior parcela de soja dos Estados Unidos, motivada pelo acordo comercial entre ambos os países. 

"Para a safra 2021/22 temos cenários de bons lucros para as lavouras do Brasil, e isso é oportuno para o produtor rural ficar atento. Lembrando que o mercado é muito positivo e eu fico muito confortável para indicar aos produtores comprarem seguros de baixa - ou puts, opções venda. Você garante o preço mínimo e se o mercado subir você perde apenas o prêmio da opção e vai vender o grão no mercado físico muito mais valorizado. Não há obrigação da entrega do produto físico", explica Araújo.

O analista relata que há muitos negócios saindo para 2022, com sojicultores formando seus custos de produção e aproveitando as boas oportunidades de negócios que o mercado tem oferecido. Jà há operações resultando - nas atuais condições de Chicago, prêmios e dólar futuro - em uma soja sobre rodas no porto a R$ 132,00 por saca, liquidando em Sorriso/MT, por exemplo, a R$ 114,00 na referência fevereiro/22 para o produtor brasileiro. 

Embora a diferença seja considerável com fevereiro de 2021 - onde a referência está na casa dos R$ 140,00/saca - trata-se de um lucro, com uma produtividade média de 65 sacas por hectare, estimado em R$ 3800,00 por hectare. 

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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