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Análise diaria mercado agricola milho soja açucar

Publicado em 03/12/2020 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO 

Os preços internacionais do milho futuro contabilizaram ganhos nesta quinta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 2,25 e 2,75 pontos ao final do dia.

O vencimento dezembro/20 foi cotado à US$ 4,22 com valorização de 2,75 pontos, o março/21 valeu US$ 4,26 com elevação de 2,75 pontos, o maio/21 foi negociado por US$ 4,28 com alta de 2,25 pontos e o julho/21 teve valor de US$ 4,29 com ganho de 2,75 pontos.

Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,72% para o dezembro/20, de 0,71% para o março/21, de 0,47% para o maio/21 e de 0,70% para o julho/21.

miho  
       
  B3 (Bolsa)    
jan/21 72,44 -0,25%  
mar/21 73,25 -0,14%  
mai/21 71,2 0,28%  
jul/21 67 -0,46%  
Última atualização: 18:00 (03/12)  
   

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os contratos do milho em Chicago terminaram o dia em alta após bons números serem divulgados no relatório de vendas de exportação semanal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O reporte para esta semana foi de 1,37 milhão de toneladas contra as expectativas do comércio de entre 800.000 e 1,60 milhões. O México foi o maior comprador, com 656.900 milhões de toneladas.

Na última quarta-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados unidos (USDA) informou que o milho usado para etanol atingiu 433 milhões de bushels (10.998.200 toneladas) em outubro, o que foi 8% maior no mês a mês, mas caiu 1% em relação a outubro de 2019.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
03/12/2020 75,47 -1,27% -3,63% 14,69  
02/12/2020 76,44 -0,95% -2,39% 14,57  
01/12/2020 77,17 -1,46% -1,46% 14,74  
30/11/2020 78,31 -1,21% -4,37% 14,63  
27/11/2020 79,27 -0,05% -3,20% 14,88  
           

A quinta-feira (03) chega ao final com os preços do milho caindo tanto no mercado físico quanto na Bolsa Brasileira (B3). Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações apenas em Castro/PR (1,35% e preço de R$ 75,00).

Já as desvalorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Brasília/DF, Dourados/MS, Eldorado/MS, Amambaí/MS, Oeste da Bahia, Luís Eduardo Magalhães/BA, Itapetininga/SP, Campinas/SP e Porto Santos/SP.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “a queda das cotações do milho no mercado físico ocorre em função do aumento das ofertas em boa parte do Brasil Central. Mesmo assim, o comprador está recuado, negociando apenas volumes mínimos e esporádicos”.

Os preços futuros do milho operaram em queda durante toda a quinta-feira na Bolsa Brasileira (B3), mas ficaram mais próximos da estabilidade no final da tarde. As principais cotações registravam movimentações negatvas 0,01% e 0,82% por volta das 17h14 (horário de Brasília).

O contrato janeiro/21 era cotado à R$ 72,61 com baixa de 0,01%, o março/21 valia R$ 73,35 com estabilidade, o maio/21 era negociado por R$ 71,00 com estabilidade e o julho/21 tinha valor de R$ 66,76 com perda de 0,82%.

miho  
       
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR  
DEC 2020 422,5 3,5  
mar/21 426,5 2,75  
MAY 2021 428,75 2,25  
jul/21 429,5 2,75  
Última atualização: 17:03 (03/12)  

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro mostra uma acomodação para os negócios, uma vez que a chuva voltou e o mercado já vê que em janeiro haverá colheita.

“Os grandes compradores do setor de ração também estão fora ou parando nas próximas duas semanas para férias coletivas e manutenção, então é normal dar uma acomodada nas cotações”, comenta Brandalizze.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “a pressão que a ponta compradora está impondo sobre o mercado tem sido a principal justificativa para a desvalorização do milho”, que registra baixas pelo quarto dia consecutivo na B3.

A queda das cotações do milho no mercado físico ocorre em função do aumento das ofertas em boa parte do Brasil Central. Mesmo assim, o comprador está recuado, negociando apenas volumes mínimos e esporádicos. Em Campinas-SP, as referência giram ao redor de R$76,00-R$77,00/sc, CIF, 30d.


SUGAR - AÇUCAR

Mar NY world sugar 11 (SBH21) on Thursday closed up +0.11 (+0.75%), and Mar London white sugar 5 (SWH21) closed up +2.50 (+0.62%).

Sugar prices on Thursday posted moderate gains as they rebounded Wednesday&39;s 3-1/2 week lows. A sharp rally in the Brazilian real on Thursday fueled short-covering in sugar futures. The real rose +1.76% Thursday to a 4-month high against the dollar, which discourages export selling by Brazil&39;s sugar producers.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$    
03/12/2020 109,06 1,06% -1,56% 21,23    
02/12/2020 107,92 -1,27% -2,59% 20,58    
01/12/2020 109,31 -1,34% -1,34% 20,88    
30/11/2020 110,79 0,82% 10,12% 20,7    
27/11/2020 109,89 0,28% 9,22% 20,62    
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .        
  media R$ 109,39        
  valor saco $ 21,28        
  valor ton $ 425,66  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180  
                          com 7% icms    
             

On Wednesday, sugar prices posted 3-1/2 week lows on increased sugar output India after the India Sugar Mills Association (ISMA) reported that India Oct 1-Nov 30 sugar production surged +107% y/y to 4.29 MMT due to an early start of the crushing season.

Ample sugar production in Brazil is negative for prices after Unica reported last Wednesday that Brazil&39;s Center-South sugar production in the first half of November rose +57 y/y to 1.242 MMT, above expectations of 1.120 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 41.74% in 2020/21 28.42% in 2019/20.

Another bearish factor for sugar is the outlook for more sugar supplies India. Meir Commodities India Pvt last Tuesday projected that India would export 1.5-2.0 MMT of sugar in 2020/21 without any government subsidy since neighboring countries can be expected to purchase Indian

sugar rather than Brazilian sugar because of cheaper freight costs.

Sugar mills in India have held back exports as they await news on government subsidies. The World Trade Organization (WTO) is expected to rule on the legality of India&39;s subsidies to its sugar exporters sometime this month after Brazil and Australia raised objections to the WTO about the subsidies. The ruling by the WTO has been delayed July due to the Covid pandemic.

Sugar prices had trended higher over the past seven weeks up to a 9-1/4 month high Nov 17 on concern that Brazil&39;s dry conditions may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal.

Maxar recently said that Brazil&39;s sugar-growing regions had received only 5%-25% of average rain in the past few months, leaving crops "extremely dry." Also, a La Nina weather pattern could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.

Sugar prices also have support after Hurricane Iota slammed into Central America on Nov 16, bringing heavy rains and damage to sugar crops and infrastructure in Nicaragua, Honduras, and Guatemala.

A negative for sugar prices was the Nov 19 forecast the USDA&39;s Foreign Agricultural Service (FAS) that India&39;s 2020/21 sugar production will climb +16.8 % y/y to 33.76 MMT and that India&39;s sugar exports will climb +3.5% to 6.0 MMT.

In a bullish factor, ISO on Nov 17 cut its global 2020/21 sugar production estimate and increased its global 2020/21 sugar deficit estimate. ISO projects that global 2020/21 sugar production will increase by +0.9% y/y to 171.1 MMT. ISO also said the global 2020/21 sugar market would fall into deficit by -3.5 MT a +1.86 MMT surplus in 2019/20.

In another bullish factor, France&39;s Agricultural Ministry on Nov 16 cut its 2020 French sugar-beet production estimate to a 19-year low of 27.2 MMT an Oct estimate of 30.5 MMT due to drought. France is the largest sugar producer in the European Union.

Sugar prices are also seeing support the smaller sugar crop in Thailand, the world&39;s second-biggest sugar exporter, which has been decimated by drought. The Thailand Sugar Mills Corp said Oct 2 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production would fall -13% y/y to an 11-year low of 7.2 MMT as dry weather this year ravaged cane plantations.


SOYBEAN - SOJA

Os preços da soja voltam a subir na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (3). O mercado testou algumas baixas e patamares abaixo dos US$ 11,50 por bushel na última sessão, porém, voltou a operar acima disso e, na manhã de hoje, retorna à casa dos US$ 11,60. Por volta de 7h50 (horário de Brasília), as cotações subiam 7,50 pontos nos principais vencimentos, com o março sendo cotado a US$ 11,62. e seguiram com fortes altas respondendo à oferta ajustada, menos chuvas previstas para RS e, principalmente Argentina e demanda ainda bastante intensa.

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
jan/21 11,6825 15,25 1,32
mar/21 11,7025 15,5 1,34
mai/21 11,6825 16,25 1,41
jul/21 11,65 16 1,39
Última atualização: 17:00 (03/12)  

No radar dos traders permanecem as informações sobre o clima na América do Sul - e a melhora, mesmo que pontual, das chuvas nos últimos dias - e as especulações sobre as relações entre China e Estados Unidos. A força da demanda, entretanto, permanece e continua atuando com um dos principais pilares dos futuros da oleaginosa na CBOT. 

As compras chinesas seguem acontecendo, mas de forma mais escalonada e distribuída neste momento, com a nação asiática já bem abastacida. Assim, o mercado acompanha com atenção os números das vendas semanais para exportação que serão atualizados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 

Paralelamente, atenção ao movimento dos fundos. Com posições recordes compradas na soja - e derivados - os últimos dias foram de ajustes de posições e realização de lucros. 

  soja US$ 5,14  
         
  B3 (Bolsa)      
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR  
nov/20 25,85 132,869 1,10%  
     
Última atualização: 16:21 (03/12)  
         

No mercado CFR China, rumores para a soja dos Estados Unidos da PNW nesta quinta-feira de que compradores chineses haviam comprado 2021 novos grãos agrícolas dos EUA, mas nenhum detalhe foi confirmado. As informações sobre os mercados da soja foram divulgadas pela TF Agroeconômica.

“Rumores sugeriram que as negociações podem ter incluído o embarque de setembro e outubro para do Golfo e PNW, com este último supostamente na faixa de 140 c/bu em uma base FOB. O embarque de janeiro da PNW foi oferecido em torno de 190 c/bu sobre os  futuros de janeiro na CFR China e o mesmo embarque do Golfo foi indicado em 215 c/bu sobre os futuros de janeiro”, comenta a TF, neste meio de semana.

Além disso, a consultoria afirmou ainda que o indicador CFR China para embarque de janeiro da opção mais barata foi avaliado 2 c/bu mais alto em 212 c/bu em relação aos futuros de janeiro, o que equivale a US$ 503/t, US$  1,5  /t  abaixo em relação à avaliação anterior. “No Brasil, houve alguma atividade no mercado de papel Paranaguá que apontou para mais um dia de prêmios estáveis a  ligeiramente mais altos, o que significa que os preços fixos foram mais suaves devido aos futuros mais baixos”, completa.

“O embarque de março foi negociado a 75 c/bu sobre os futuros de março, com maio sendo negociado a 75 e 76 c/bu sobre os futuros de maio. Julho negociado a 95 c/bu sobre os futuros de julho. Em uma base de preço fixo, fevereiro foi avaliado em $467/t FOB Paranaguá com março a US $ 13,50 /mt mais baixo. Santos foi avaliado em US$ 3,75/t mais alto”, conclui  a consultoria agroeconômica.

     
SOJA - PREMIO  
CONTRATO VALOR  
dez/20 250  
mar/21 75  
abr/21 65  
mai/21 70  
Última atualização: 03/12/2020  
     

No Rio Grande do Sul, o mercado da soja continua com queda nos preços em Passo Fundo, Canoas e Santa Rosa, mas para maio de 2021 o lucro ainda é de 45%. Foi isso que informou a TF Agroeconômica. 

“O preço futuro de R$ 140,50 representaria um recuo ao redor de R$ 4,00/saca para o agricultor gaúcho em maio de 2021, passando de R$  R$ 130,00 por saca do dia anterior para R$ 126,00/saca na cotação de hoje. Mesmo assim, este último valor teria  embutido  cerca de 45% de lucro para o produtor de soja, algo bem significativo”, comenta.

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
03/12/2020 157,78 0,22% -2,47% 30,72
02/12/2020 157,44 -2,01% -2,68% 30,02
01/12/2020 160,67 -0,68% -0,68% 30,7
30/11/2020 161,77 -0,33% -1,08% 30,22
27/11/2020 162,31 0,66% -0,75% 30,46
         

No Paraná, o mercado concentrado na comercialização da próxima safra apenas. “Da safra 2019/20 em Paranaguá cotação de R$ 150,00 apenas nominal. Soja futura em Ponta Grossa R$ 132,00 entrega e pagamento em abril. Mercado continua sem negócios para a safra velha, com preços meramente teóricos ao redor de R$ 150,00/saca todos os agentes  do mercado se concentram na comercialização da safra nova. Só há cotações para as safras 2020/21 e 2021/22: Para safra nova, posto Ferrovia, em Maringá, para entrega até 20/03 com pagamento 15/04/21 R$ 140,20”, completa.

Em Minas Gerais, não existe praticamente nada negociado de soja no estado, com preços inalterados. “Com  poucas  ofertas,  os  negócios  são  cada  vez  mais  raros  em  Minas Gerais, com preços na casa dos R$ 127,00 bruto”, conclui. 

                 
  Preço soja referência (chicago ):$/MT 521,12   03/dez    
                 
  Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 511,61   03/dez    
                 
  Preço Brasil - MI - Paranaguá: $/MT 502,59   03/dez    
  PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 155 por saca    
                 

A produção de soja do Brasil deve alcançar 129,5 milhões de toneladas na safra 2020/21, estimou a consultoria Céleres nesta quinta-feira, reduzindo sua projeção ante as 133,95 milhões de toneladas vistas anteriormente, em função da seca ocorrida em diversas regiões produtivas.

A área de plantio, em contrapartida, teve um leve ajuste positivo para 38,87 milhões de hectares, ante 38,47 milhões.

"Estamos enfrentando um período de irregularidade no volume de chuvas no centro-sul... Em Estados como Paraná e Rio Grande do Sul, as lavouras entraram em estágio de enchimento de grãos com clima desfavorável, com isso, reduzimos nossa estimativa de produtividade nesses Estados", disse a analista da Céleres Daniely Santos.

Ela acrescentou que em Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul também houve corte na projeção de produtividade, mas em menor intensidade que nos Estados do Sul.

Com isso, na média nacional, a produtividade caiu para 3,33 toneladas por hectare, ante 3,48 toneladas por hectare na projeção anterior.

 

 

 

 

 

 

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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