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Campanha Nacional de Vacinação contra sarampo e polimielite vai mobilizar 21 unidades em Palhoça

Publicado em 19/07/2018 Editoria: Palhoça Comente!


Todas as 21 unidades de saúde de Palhoça estão ultimando preparativos para aderir à "Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo e Poliomielite", que acontecerá de 6 a 31 de agosto em todo o país. O público-alvo são crianças de 1 até 4 anos, 11 meses e 29 dias. O dia "D" de vacinação será 18 de agosto, quando todos os postos de saúde da rede pública de Santa Catarina estarão abertos das 8h às 17h. Os pais e/ou responsáveis – considerados atores sociais importantes no processo de manutenção da eliminação dessas doenças – devem comparecer aos serviços de vacinação com as crianças, levando a caderneta de vacinação para avaliação e registro.

Segundo a Secretaria de Saúde, o sarampo é uma doença infecciosa grave, extremamente contagiosa, que pode evoluir com complicações e óbito. A poliomielite é definida como uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. São doenças de notificação compulsória e o país tem compromissos internacionais para erradicá-las.

A Vigilância Epidemiológica do município ainda não tem o número de vacinas que serão disponibilizadas, pois o repasse das doses, para as duas doenças, depende de remessas da Secretaria Estadual de Saúde. Essas estratégias têm como objetivo manter elevada a cobertura vacinal contra a poliomielite nos municípios, visando evitar a reintrodução do vírus selvagem da poliomielite, bem como vacinar os menores de cinco anos de idade contra o sarampo e a rubéola, para manter o estado de eliminação dessas doenças no país.

As campanhas contra a poliomielite foram iniciadas em 1980 e o país ficou livre da doença desde 1990. Com relação às campanhas contra o sarampo, estas são realizadas desde 1995, com a vacinação de população-alvo específica que, na grande maioria das vezes, abrange as crianças de um a quatro anos de idade. No país, a população-alvo da campanha corresponde a 339.800 crianças de um ano até quatro anos 11 meses e 29 dias. Segundo previsão do Ministério da Saúde, a meta mínima a ser alcançada corresponde a 95% de cobertura vacinal.

 

A Secretaria de Saúde não tem registros de casos de sarampo e poliomielite em Palhoça.O último caso no Brasil ocorreu em 1989 e, desde 1990, não são registrados casos da doença, que é grave e foi responsável por danos irreversíveis em milhares de crianças no mundo. As ações de prevenção e controle, em especial a vacinação, contribuíram para que, em 1994, o país recebesse da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a "Certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território, junto com os demais países das Américas".

Em Santa Catarina, o último caso confirmado por isolamento viral do poliovírus selvagem foi em 1980, porém 1989 foi o último ano com casos confirmados pela clínica. Apesar dos progressos alcançados desde o início do programa global de erradicação da poliomielite, a doença permanece endêmica em três países (Afeganistão, Nigéria e Paquistão).

Sarampo

O Ministério da Saúde trata o sarampo como "uma doença infecciosa exantemática aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir para complicações e óbito, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade". A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias, no período de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após.

Nos últimos 18 anos, foram registrados surtos de sarampo no país, em 2013 no Estado de Pernambuco e em 2014 no Ceará, com 211 casos.

O site da Diretoria de Vigilância Epidemiológica informa que, como resultado das ações de vigilância, laboratório e imunizações, em 2016, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo pela OMS, declarando a região das Américas livre da doença. No Brasil, nenhum caso de sarampo foi registrado, desde então, até que em janeiro de 2018, casos importados da Venezuela deflagraram importantes surtos em Roraima e no Amazonas, onde a cobertura vacinal estava bem abaixo dos necessários 95%. Em relação à faixa etária, em ambos os estados, a maior taxa de incidência da doença está concentrada entre crianças de seis meses a quatro anos. Outros casos foram registrados no Rio Grande do Sul, em São Paulo, Mato Grosso e Rio de Janeiro.

Apesar dos esforços empreendidos desde o início do programa de eliminação da doença, nos últimos anos, casos de sarampo têm sido reportados em várias partes do mundo e, segundo a OMS, muitos países permanecem endêmicos para o sarampo, principalmente aqueles com baixa cobertura vacinal e bolsões de não vacinados.

Mais informações no site www.dive.sc.gov.br, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde.

 

› FONTE: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Palhoça

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