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Uso de fontes de energia renovável aumenta na Grande Florianópolis

Publicado em 04/12/2013 Editoria: Meio Ambiente Comente!


foto: Divulgação

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Por Larissa Gaspar

Em outubro deste ano o incêndio que deixou a Ilha no escuro durante três dias completou 10 anos. Desde então, a Celesc inaugurou uma subestação no bairro Agronômica, ampliou as unidades da Trindade, do Centro, da Palhoça, de Biguaçu e do Campeche, além de implantar linhas subterrâneas para evitar novos blecautes prolongados.

Em novembro, a Eletrosul também inaugurou a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) João Borges na Serra Catarinense. Graças ao Rio Caveira, a PCH é o maior empreendimento da estatal no Estado, com capacidade para produzir energia para 150 mil habitantes (equivalente a 19 mega watts). Esses últimos investimentos feitos em geração de energia dão segurança contra apagões.

A matriz energética brasileira é considerada a mais renovável do mundo. Cerca de 40% de toda a produção energética provém de fontes como etanol, biomassa e de recursos hídricos, além da utilização de energia solar e eólica.

Na Grande Florianópolis existem pesquisas pioneiras sobre o uso da força dos ventos e luz do sol como fonte de energia elétrica. É o caso do projeto do laboratório LEPTEN/Boiling do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Há duas classes de aerogeradores, a de geração distribuída (parques eólicos) e os pequenos aerogeradors que são ao mesmo tempo consumidor e produtor da energia gerada e existe potencial e viabilidade econômica de instalação para pequenos aerogeradores no sul da Ilha.

Desenvolver a aplicação de energia eólica, assim como outras fontes de energia limpa é essencial para diversificar a matriz energética do país, os projetos de fontes renováveis estão ficando cada vez mais baratos e competitivos. Mas o que se deve buscar é a complementariedade dessas matrizes.

Outro potencial a ser explorado é a energia solar. O módulo piloto do REGSA  (Promoção da Geração de Eletricidade através de Fontes Renováveis na America Latina), que consiste na implantação de projetos de Eficiência Energética e de Eletrificação, foi instalado na escola Básica Estadual Roberto Schutz, em Rancho Queimado.

Essa é a primeira escola de Santa Catarina a gerar a eletricidade que consome através de energia limpa e renovável. O projeto faz parte de uma pesquisa internacional com financiamento da União Europeia.

Para o professor de português José Baltazar, diretor do Projeto REGSA, estão sendo fornecidas à comunidade melhores condições para o bom desempenho escolar, além de uma significativa melhoria da qualidade de vida de cerca de 150 crianças que frequentam a escola, através do fornecimento de tecnologia, mais conforto e melhor de iluminação nas salas de aula “esse projeto piloto é um exemplo para o Brasil e para a América Latina”.

A ideia é aplicar esse módulo em lugares onde a eletricidade não chegue. Esse tipo de fonte de energia é uma demanda crescente, de caráter autônomo e fundamental para empresas de geração de energia elétrica. “A integração com a comunidade nesse projeto é uma forma de mostrar que é possível sim produzir e consumir energia limpa” destacou o professor José.

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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