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Blitz no Campeche combate esgoto clandestino

Publicado em 11/08/2017 Editoria: Florianópolis Comente!


Técnicos verificaram caixas de inspeção e poços de visita de buscando irregularidades / Foto: Gabriel Pessina - Casan

Técnicos verificaram caixas de inspeção e poços de visita de buscando irregularidades / Foto: Gabriel Pessina - Casan

A ação de fiscalização às ligações clandestinas na rede de esgoto do Campeche sanitário realizada nessa quinta-feira (10), lacrou 11 caixas de inspeção onde foram detectados despejo de esgoto irregular. A rede ainda não está em operação no bairro e por isso as ligações ainda não podes ser feitas.

Também foram recolhidas duas cargas pelo caminhão hidrovácuo que acompanhou os trabalhos, num total de 24 mil litros de esgoto retirado. A equipe ainda detectou uma reincidência de despejo irregular na Rua Iracema das Chagas Pires, onde a Caixa de Inspeção (CI) de imóvel já havia sido lacrada na última ação realizada em abril. Depois de romper o lacre sem permissão, o usuário será multado com agravante.

Segundo o engenheiro da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) Gabriel Pessina, que coordenou a blitz, também foram identificadas ligações irregulares em rede pluvial (água da chuva) cujas procedências não puderam ser verificadas, mas serão denunciadas à Vigilância Sanitária, já que a Casan não tem poder de polícia.

Os técnicos, com a ajuda de representantes da SOS Praia Limpa e da Associação de Moradores que apoiaram a ação, ainda distribuíram folhetos informativos aos moradores das ruas visitadas, que incluiu a avenida Campeche e ruas da Capela, Gralha Azul, Florêncio Rocha, Bosque dos Eucaliptos e a servidão Catavento, além da Iracema Chagas Pires.

O Campeche tem 42 quilômetros de rede de coleta implantada em meados da década passada, mas que não estão conectados à Estação de Tratamento, ainda em construção. Na época, moradores e entidades de pescadores da região se posicionaram contra a instalação de uma ETE, impedindo a conclusão do Sistema de Esgotamento Sanitário no Sul da Ilha – hoje a região com menor cobertura de esgotamento sanitário na Capital.

Além de ilegal, a ligação à rede não operante causa mau cheiro e extravasamento em vias públicas e afeta a balneabilidade das praias e rios. A vistoria tem respaldo da Resolução 046 da agência reguladora ARESC, que permite à Casan aplicar sanções a usuários que estiverem realizando infração ou intervenção indevida no sistema público de esgoto.

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br) com informações da Gerência de Comunicação da Casan

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