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Parceria na desratização de Florianópolis vêm ajudando a prevenir doenças

Publicado em 02/05/2017 Editoria: Florianópolis Comente!


foto divulgação

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Desde o início de abril, a Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) – retomou o serviço de aplicação de iscas para a desratização de Florianópolis. O trabalho é feito em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que compra o material e envia para a empresa, junto com o roteiro dos locais onde as iscas devem ser aplicadas – prioritariamente nas áreas de maior risco. No total, 28 mil iscas foram compradas e entregues à companhia.

O serviço de desratização é feito duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, por quatro empregados da Comcap. A cada dia de trabalho são aplicadas cerca de 400 iscas nos pontos estratégicos relacionados pelo CCZ. Na semana passada, a desratização foi realizada em pontos do Estreito, na área continental de Florianópolis. "A diretoria da Comcap está empenhada para, em conjunto com a Secretaria de Saúde, dar solução imediata e contínua ao serviço de desratização”, afirma Carlão Martins, presidente da Comcap.

Leptospirose

A principal preocupação do Controle de Zoonoses do município é com relação à transmissão de doenças, como a leptospirose, cuja contaminação ocorre por meio da urina dos roedores. Segundo alerta epidemiológico emitido pela Secretaria de Saúde no início do ano, foram confirmados cinco casos da doença no início do ano. Em 2016, foram confirmados 16 casos de leptospirose em residentes da Capital.

Apesar de a incidência da leptospirose não estar acima do esperado para a época, o alerta serviu para a retomada da parceria entre a Prefeitura e a Comcap na prestação do serviço de desratização. Conforme estabelece o Plano Integrado de Saneamento Básico de Florianópolis, de 2011, o controle de vetores no município é de responsabilidade da Comcap.

Sintomas

Os sintomas mais frequentes da leptospirose são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Entre eles estão dor de cabeça, febre, dores pelo corpo (principalmente na panturrilha). As pessoas contaminadas podem ter vômitos, diarreia e tosse. Os casos graves de leptospirose apresentam icterícia (olhos e pele amarelados). O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória.

A transmissão ocorre principalmente em situações de enchente ou inundações, quando a urina dos ratos presente em bueiros e em esgotos mistura-se à água da chuva. Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas poderá se infectar através da pele. Terrenos baldios com a presença de ratos também facilitam a transmissão da doença – nesses casos, a responsabilidade pela limpeza é dos proprietários.

› FONTE: Carla Argolo/Assessora de comunicação /Secretaria Municipal de Saúde

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