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Bancadas do PMDB, PR, PP e PT fazem balanço da eleição municipal

Publicado em 05/10/2016 Editoria: Política Comente!


As bancadas do PMDB, PR, PP e PT fizeram um balanço dos resultados das eleições municipais de domingo. “Há um descontentamento com a classe política, temos muito que mudar, o Estado é muito caro, é preciso reduzir o custo, reduzir no âmbito federal na Câmara dos Deputados e no Senado, no estado com as assembleias legislativas e nas câmaras de vereadores”, argumentou Maurício Eskudlark (PR) na sessão da tarde desta terça-feira (4) do Legislativo barriga-verde.

Eskudlark destacou que o Partido da República elegeu 62 vereadores em 2012 e 169 em 2016. “Foi um crescimento muito grande, agora temos 12 prefeitos e 37 vice-prefeitos”, revelou o parlamentar. Altair Silva (PP) comemorou o desempenho do Partido Progressista. “O balanço é positivo, tínhamos 10 prefeitos no Grande Oeste, elegemos 18 e mantivemos o número de prefeitos no estado, 46”, avaliou Altair, que ressaltou as vitórias em Araranguá, Tubarão e São Bento do Sul e a presença de Angela Amin no segundo turno em Florianópolis.

Valdir Cobalchini (PMDB) lembrou que o Partido do Movimento Democrático Brasileiro continua sendo a maior agremiação no estado. “O PMDB obteve 1.124.240 votos, praticamente 30% dos votos válidos”, informou Cobalchini, que festejou na tribuna a conquista de 99 prefeituras. “E participamos no segundo turno nos três municípios, com Udo Dohler em Joinville, Gean Loureiro em Florianópolis e em Blumenau apoiamos Napoleão Bernardes, do PSDB”, confirmou o representante de Caçador.

Dirceu Dresch (PT) reconheceu que o Partido dos Trabalhadores perdeu espaço no estado. “Como já era previsto, todo o massacre midiático e jurídico ajudou a fazer boca-de-urna contra o PT, sofremos, mas continuamos vivos”, declarou Dresch, acrescentando que o PT elegeu 20 prefeitos, 18 vices e mais de 200 vereadores.

Eleição diferente

“A eleição municipal mexe mais com a vida do cidadão, envolve comunidades, bairros, o interior, é mais emocionante”, afirmou Altair Silva. “A eleição transcorreu em um modelo diferente, sem financiamento de empresas, a campanha foi mais curta no rádio e na televisão e com menos exposição com o fim das placas e das pinturas. Me pareceu positivo o fim do financiamento empresarial via caixa 2 ou com recursos de empresas públicas, era um financiamento público disfarçado”, ponderou Fernando Coruja (PMDB).

Para Nilso Berlanda (PR), a eleição de domingo também foi diferente das demais. “Uma eleição tranquila, dava impressão de que não tinha campanha, quem saiu ganhando foi a população, desde a sujeira no chão”, justificou Berlanda. Silvio Dreveck (PP) concordou com o colega. “Santinhos e outros materiais eram despejados na frente dos colégios eleitorais, deixavam as cidades feias, sujas, foi um grande avanço”, garantiu Dreveck.

Por outro lado, o líder do governo sugeriu aumentar de 45 dias para 60 dias o tempo da campanha. “Para dar oportunidade para novas lideranças”, pontuou Dreveck, aludindo ao fato de que os políticos mais conhecidos levam vantagem sobre os desconhecidos em uma campanha curta.

Denunciação falsa

Leonel Pavan (PSDB) lamentou que a Polícia Militar tenha sido falsamente acionada na noite da sexta-feira (30) em Balneário Camboriú. “A PM foi vítima de uma denunciação falsa, denunciaram que os passageiros de um carro com placas  de Curitiba com adesivo de Leonel Pavan estavam fortemente armados. A PM abordou o veículo com armas de grosso calibre, fizeram meu filho sair do carro, isso gerou um vídeo”, denunciou Pavan.

De acordo com o deputado, ainda na madrugada de sexta para sábado o vídeo começou a circular na cidade. “Fiquei sabendo no sábado ao meio-dia, a PM foi falsamente acionada, mas os desdobramentos poderiam ter sido graves”, disparou Pavan. O deputado explicou que a Polícia Militar esclareceu o caso, informando à população que nada foi encontrado no interior do automóvel que denotasse crime, inclusive eleitoral. “Meu filho passou por este vexame”, deplorou o ex-governador.

› FONTE: Agência AL

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