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Parcerias garantem impulso ao turismo de cruzeiros em Santa Catarina

Publicado em 29/08/2016 Editoria: Turismo Comente!


A inclusão de Porto Belo na rota dos cruzeiros internacionais, por meio da instalação de um posto da Receita Federal no píer da cidade, e a adaptação da Marina Tedesco, em Balneário Camboriú, para funcionar também como um ponto de recebimento de grandes navios de turismo. Estas foram algumas das ações destacadas em reunião com o governador Raimundo Colombo, na manhã desta segunda-feira, 29, para tratar de parcerias para promover o turismo de cruzeiros no Estado.

Colombo e o vice Eduardo Pinho Moreira receberam, em Florianópolis, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, e o presidente da Clia, Marco Ferraz. A Clia é a Associação Internacional de Cruzeiros, que integra também a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar).

“É mais um setor que se agrega ao turismo catarinense, que tem um impacto muito positivo na economia. Estamos trabalhando para aproveitar um potencial que todos sabemos que existe, mas que envolve burocracia, limites de infraestrutura e questões ambientais. Estamos avançando, e novos passos estão se concretizando”, destacou Colombo.

O presidente da Clia, Marco Ferraz, explicou que a instalação do posto da Receita Federal em Porto Belo vai gerar impactos já nesta próxima temporada. O alfandegamento do píer de Porto Belo, com a presença da Receita Federal, significa que todos os navios que chegam da Argentina e do Uruguai e não faziam parada na cidade, agora vão poder fazer a nacionalização da embarcação em Porto Belo. “Nesta temporada, já temos seis escalas confirmadas, mas estamos revendo itinerários com nossas empresas associadas. Com certeza, o impacto será maior na temporada 2017/2018. A cada ano, temos quase cem escalas em Buenos Aires, ou seja, estamos abrindo um leque enorme”, destacou.

Em relação a Balneário Camboriú, ele afirmou que estão avançando as adaptações da Marina Tedesco para receber os navios de cruzeiros. “Balneário Camboriú é um destino conhecido nacional e internacionalmente. Temos um grande mercado interessado em viajar para a região”, afirmou.

Outras cidades

O empresário afirmou, ainda, que São Francisco do Sul está trabalhando no projeto de um novo píer para atracação e existe um projeto que tramita em Brasília para concessão de uma área em Itajaí a ser voltada também para o setor. “O potencial de Santa Catarina é enorme, e nosso sonho é operar também em Florianópolis, por isso, queremos avançar também nas tratativas envolvendo a Capital”, destacou. A proposta atual é que os governos federal e estadual dividam os custos dos trabalhos de batimetria (medição da profundidade) das baías Norte e Sul.

Estudo realizado em parceria entre a Clia e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta um gasto médio de R$ 438 por turista de cruzeiro em cada escala. “Em Búzios, no Rio de Janeiro, chegamos a ter cem escalas por temporada, com média de três mil cruzeiristas em cada navio. Ou seja, são cerca de 300 mil turistas descendo na cidade e gerando mais de R$ 120 milhões de impacto econômico. O que não é difícil de acontecer em Santa Catarina”, acrescentou Marco Ferraz.

Para o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, Santa Catarina tem o maior potencial para o setor entre todos os estados brasileiros, potencial reconhecido pela iniciativa privada. “Essa é uma economia importante que Santa Catarina passaria a obter, com a vantagem também de antecipar e prolongar a temporada de verão, pois os cruzeiros operam entre novembro e abril”, lembrou.

› FONTE: Secretaria de Estado de Comunicação

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