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Gabinete de Gestão Integrada discute ações de segurança pública em São José

Publicado em 12/05/2016 Editoria: São José Comente!


A reunião ocorreu na manhã desta quarta-feira (11), na Secretaria Municipal de Segurança, Defesa Social e Trânsito
 
Os integrantes do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) se reuniram, na manhã desta quarta-feira (11), para discutir ações de segurança pública para o município de São José. A reunião ocorreu na Secretaria Municipal de Segurança, Defesa Social e Trânsito e contou com a presença de representantes do Ministério Público de Santa Catarina, Polícia Civil, Polícia Militar, Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) e servidores da Prefeitura.
 
Durante a reunião, os representantes dos órgãos de segurança discutiram sobre os veículos apreendidos vinculados a processos, que estão depositados no pátio da SSP (Secretaria de Segurança Pública), no bairro Potecas, e em delegacias do município. Segundo as autoridades, os automóveis já estão em fase de deterioração e podem trazer danos à saúde pública, além de atrair o mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças como dengue, zika e chikungunya.
 
Para tentar solucionar o problema, os integrantes do GGI decidiram elaborar um ofício, que será assinado pela prefeita Adeliana Dal Pont, para solicitar ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina que assim que os veículos forem apreendidos, já haja uma demanda para leilão.
 
Outro assunto abordado no encontro foi em relação aos furtos e roubos, que são os crimes mais registrados em São José. A ideia do GGI é encaminhar outro ofício ao TJSC pedindo uma solução para agilidade dos processos que chegam à Central de Inquérito, que atende São José, Florianópolis e Palhoça. 
 
O delegado Fabiano Ribeiro da Rocha ressaltou que o andamento dos processos é lento, mas que é preciso agilidade, caso contrário a investigação é em vão. "Os nossos pedidos cautelares ficam parados aproximadamente 20 dias, o que prejudica a Polícia Civil dar andamento ao processo", pontuou o delegado.
 
Para a secretária de Segurança, Defesa Social e Trânsito, Andréa Pacheco, a grande vantagem se reunir todos os integrantes da segurança pública em uma mesma mesa é que todos se conheçam. "Podem existir falhas de comunicação no processo que impactam diretamente no trabalho diário das polícias e da justiça, mas juntos podemos saná-las com um simples e-mail ou uma ligação para que haja fluidez e eficiência", explica Andréa Pacheco.
 
As reuniões do GGI acontecem uma vez por mês com o intuito de apresentar as ações de cada órgão e juntos construir um entendimento único de segurança pública. Depois de harmonizar os envolvidos, os participantes podem partir para um planejamento mais efetivo.
 
O comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar, coronel Fernando André da Silva, também participou do encontro e salientou que os crimes de furto e roubo cresceram, mas há dados que outros crimes diminuíram na cidade. "Desde o início do ano foram registrados somente 13 homicídios, diminuíram as ocorrências envolvendo menores de idade e de violência doméstica, que não registra morte de mulheres em São José nos últimos três anos", destaca o comandante.
 
Participaram também da reunião Maria Luiza Destri Noronha e Suely Dulce Ramos, representando o Conseg 01, que se reunirá com a comunidade da Praia Comprida, Centro Histórico e Ponta de Baixo na noite desta quarta-feira (11), no CATI (Centro de Atenção à Terceira Idade), na Avenida Beira-Mar de São José.
 
As representantes do Conselho Comunitário de Segurança ficaram responsáveis de levar para o encontro três questões para que a população seja parceira da segurança pública: registrar o Boletim de Ocorrência, não adquirir produtos de furto e roubo e, quando for vítima de algum crime, frequentar a audiência para evitar que o autor seja liberado por falta de provas.
 
Na ocasião, a promotora da comarca de São José Andréa da Silva Duarte afirmou que embora o MPSC ofereça toda segurança à vítima, muitos criminosos são liberados por falta de participação da vítima e também de policiais nas audiências. "Se não há vítima, não há processo e não há crime, por isso os autores são soltos", explica a promotora.
 

› FONTE: Prefeitura de São José

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